sábado, 20 de outubro de 2012

Igreja celebra o Dia Mundial das Missões no próximo domingo

No próximo domingo, 21, a Igreja no Brasil e no mundo celebra o Dia Mundial das Missões. Trata-se de um grande acontecimento e uma oportunidade de fazer sentir a vocação missionária da Igreja. O documento Redemptoris Missio, Encíclica do papa João Paulo II sobre a validade permanente do mandato missionário, exorta, “todas as Igrejas e os pastores, os sacerdotes, os religiosos e os fiéis, a se abrirem à universalidade da Igreja, evitando toda a forma de particularismo, exclusivismo, ou qualquer sentimento de autossuficiência (RM 85)”.
Em outras palavras, o documento faz um apelo a toda a Igreja: de se abrir para Missão além-fronteiras, conforme o mandato do próprio Jesus Cristo. A Igreja “foi enviada para manifestar e comunicar a caridade de Deus a todos os homens e povos (Jo 10, 10)”, mandato que o Redemptoris Missio também frisa. “Esta Missão é única, sendo a mesma a sua origem e fim; mas, na sua dinâmica de realização, há diversas funções e atividades. Antes de tudo está a ação missionária denominada ‘missão ad gentes’”.
O Dia Mundial das Missões tem o objetivo de celebrar a unidade da Igreja através da partilha e da fraternidade. Os filhos de Deus, nesse dia, devem festejar a universalidade da Missão em colaboração intensa e espiritual de generosa ajuda. O ato do papa Pio XI na solenidade de Pentecostes de 1922 sintetiza o que deveria ser o Dia Mundial das Missões dali em diante. O pontífice interrompeu sua homilia e, em meio a impressionante silêncio, tomou seu solidéu, fazendo-o passar entre a multidão de bispos, presbíteros e fiéis na Basílica de São Pedro, no Vaticano, enquanto pedia a toda a Igreja ajuda para as Missões.
O primeiro Dia Mundial das Missões foi celebrado em 1927 e, em 19 de outubro de 1985, o papa João Paulo II lembrou a origem do Dia, falando aos fiéis da Igreja de Sassari, durante sua viagem pastoral à Sardenha. “Nunca venha a faltar o espírito missionário que animou as testemunhas de Cristo nesta cidade. Todo mundo sabe que o Dia Mundial das Missões foi sugerido em uma reunião do Círculo Missionário do seminário provincial de Sassari em 1926, então governado pelos padres vicentinos, entre os quais se destacava pelo zelo apostólico o padre Giovanni Battista Manzella”.
No Brasil, o Dia Mundial das Missões foi celebrado pela primeira vez já no começo da década de 1930, pela Pontifícia Obra da Propagação da Fé, implantada por dom Bento Aloisi Masella, então Núncio Apostólico. O próprio dom Bento presidiu a Obra até o dia 10 de Agosto de 1934, data em que passou o cargo de Presidente Nacional da Obra ao padre Dictino de La Parte, da Congregação dos Missionários Filhos do Coração Imaculado de Maria, que vinha desempenhando, com muita proficiência e resultado, o cargo de Diretor Regional da 4ª Região.
Já naquele tempo a Direção Nacional da Obra fornecia subsídios (santinhos, folhetos) e sugeria ‘palavras de ordem’ para a animação da Campanha Missionária. Em 1934 a Palavra de ordem foi: “Todos os católicos por todos os infiéis!”.
Campanha Missionária 2012
Neste ano, a Campanha Missionária aborda o tema “Brasil missionário, partilha a tua fé”, em sintonia com o 3º Congresso Missionário Nacional, que aconteceu em Palmas (TO) de 12 a 15 de julho, e com o 4º Congresso Americano Missionário e 9º Congresso Missionário Latino-Americano (CAM4/Comla9). No Dia Mundial das Missões, acontece a Coleta Nacional feita em todas as comunidades e instituições católicas. Este ano será feita no sábado e domingo, dias 20 e 21 de outubro. O valor arrecadado deve ser integralmente enviado ao Fundo Universal de Solidariedade, através das Pontifícias Obras Missionárias. Essa contribuição econômica é destinada a projetos missionários em todo o mundo, por meio da Pontifícia Obra da Propagação da Fé.
Outras informações acesse o site das Pontifícias Obras Missionárias, no endereço: www.pom.org.br.
POR: CNBB

Canção Nova de Fortaleza realiza encontro com o missionário Roberto Tannus

 

A Comunidade Canção Nova em Fortaleza realizará um encontro de Aprofundamento de Cura Interior, com o tema “Senhor, se quiseres podes curar-me” Mt 8,2. O evento contará com a presença do pregador Roberto Tannus, missionário da Igreja Católica em tempo integral, é pregador Nacional e Internacional da RCC, da qual participa desde 1978. Tem ministrado encontros desde 1980 pelo Brasil, Estados Unidos, Europa e Ásia nas áreas de Cura e Libertação, Experiência de Oração, família, formação de pregadores, formação de intercessores, formação em Doutrina Católica, na área da Teologia, onde se especializou em Apologética (em defesa da Fé Católica). O pregador irá ministrar durantes as noites de 22 a 26 de outubro e no dia 27, sábado, à tarde, momentos de oração, louvor, adoração, quando os fieis renovarão sua fé e confiança no Senhor pedindo confiantemente sua cura e libertação, como o leproso do Evangelho “Senhor, se quiseres podes curar-me” Mt 8,2.
A entrada é franca e as inscrições podem ser feitas nas lojas Canção Nova na Rua Floriano Peixoto, 786, Centro. Tel: 85-3391-4445, ou na Casa de Missão São José: Rua Tertuliano Potiguara, 452, Aldeota. Tel: 85-3391-4065. Blog: fortaleza. cancaonova.com / Facebook: Canção Nova Fortaleza

Leitura ( Efésios1,15-23 )

Primeira leitura (Efésios 1,15-23)

Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios.

Irmãos, 15desde que soube da vossa fé no Senhor Jesus e do vosso amor para com todos os santos, 16não cesso de dar graças a vosso respeito, quando me lembro de vós em minhas orações. 17Que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai a quem pertence a glória, vos dê um espírito de sabedoria que vo-lo revele e faça verdadeiramente conhecer. 18Que ele abra o vosso coração à sua luz, para que saibais qual a esperança que o seu chamamento vos dá, qual a riqueza da glória que está na vossa herança com os santos, 19 e que imenso poder ele exerceu em favor de nós que cremos, de acordo com a sua ação e força onipotente. 20Ele manifestou sua força em Cristo, quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita nos céus, 21bem acima de toda a autoridade, poder, potência, soberania ou qualquer título que se possa nomear não somente neste mundo, mas ainda no mundo futuro. 22Sim, ele pôs tudo sob os seus pés e fez dele, que está acima de tudo, a Cabeça da Igreja, 23que é o seu corpo, a plenitude daquele que possui a plenitude universal.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo 8

— Vós destes o domínio ao vosso Filho sobre tudo o que criastes.
R-Vós destes o domínio ao vosso Filho sobre tudo o que criastes.

— Ó Senhor nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo! Desdobrastes nos céus vossa glória com grandeza, esplendor, majestade. O perfeito louvor vos é dado pelos lábios dos mais pequeninos. R
— Contemplando estes céus que plasmastes e formastes com dedos de artista; vendo a lua e estrelas brilhantes, perguntamos: “Senhor, que é o homem, para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?” R
— Pouco abaixo de Deus o fizestes, coroando-o de glória e esplendor; vós lhe destes poder sobre tudo, vossas obras aos pés lhes pusestes. R

Um Pouco de Reflexão!

Este Evangelho – como o de sexta-feira – pertence a um conjunto de ditos de Cristo. Consta de duas partes: os primeiros versículos mostram a fidelidade com a qual Cristo dará prova para aqueles que lhe forem fiéis: “Todo aquele que der testemunho de mim diante dos homens, o Filho do Homem também dará testemunho dele diante dos anjos de Deus. Mas aquele que me renegar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus. Todo aquele que disser alguma coisa contra o Filho do Homem será perdoado. Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado” (cf. Lc 12,8-10).
Os últimos versículos insistem, junto a nós, cristãos, para que não se deixem abalar pelo medo de testemunhar, de anunciar ao sermos perseguidos: “Quando vos conduzirem diante das sinagogas, magistrados e autoridades, não fiqueis preocupados como ou com que vos defendereis, ou com o que direis. Pois, nessa hora, o Espírito Santo vos ensinará o que deveis dizer” (cf. Lc 12,11-12).
Lembremos que Jesus também prometeu: “No mundo tereis aflições, mas coragem eu venci o mundo” e também “Estarei convosco todos os dias até os fins dos tempos”. Acredito que a forma mais potente de evangelizar hoje, nestes nossos tempos “quase” piores que os tempos de Jesus, seja o testemunho, falar com a vida, ou seja, confessar com o coração e a boca mas convencer com a prática: “Quero ver na vida!”. É o que o nosso mundo precisa.
Ao iniciarmos o Ano da fé, o Papa Bento XVI no final da carta Porta Fidei nos chama a atenção para uma dimensão importantíssima da fé: o testemunho. Já no termo da sua vida, o apóstolo Paulo pede ao discípulo Timóteo que «procure a fé» (cf. 2 Tm 2,22) com a mesma constância de quando era novo (cf. 2 Tm 3,15).
Sintamos este convite dirigido a cada um de nós, para que ninguém se torne indolente na fé. Esta é companheira de vida, que permite perceber com um olhar sempre novo as maravilhas que Deus realiza por nós. Solícita a identificar os sinais dos tempos no hoje da história, a fé obriga cada um de nós a tornar-se sinal vivo da presença do Ressuscitado no mundo. Aquilo de que o mundo tem hoje particular necessidade é o testemunho credível de quantos, iluminados na mente e no coração pela Palavra do Senhor, são capazes de abrir o coração e a mente de muitos outros ao desejo de Deus e da vida verdadeira, aquela que não tem fim (cf. Porta Fidei n° 15).
Só uma “Igreja que confessa” é sinal de salvação. Uma Igreja, uma comunidade cheia de reservas e medos, fácil ao compromisso com outras realidades, incapaz de tomar posição diante das realidades, de deixar-se insultar e perseguir por suas posições, não é fiel a seu Senhor. Como poderá Ele “reconhecê-la”?
“A Igreja prossegue a sua peregrinação no meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus” (14), avança peregrina anunciando a cruz e a morte do Senhor “até que Ele venha” (cf. 1 Cor 11,26). Mas é robustecida pela força do Senhor ressuscitado, de modo a vencer – pela paciência e pela caridade – as suas aflições e dificuldades tanto internas como externas, para poder revelar, com fidelidade ao mundo o mistério do Senhor, até que por fim se manifeste em plena luz” (Lumem Gentium 8).
Portanto, a nossa vida com Cristo em sua Igreja precisa impregnar todas as nossas realidades e a fé perpassar tudo que fazemos. A fé como dom de Deus recebido no Batismo. É necessário crescer no conhecimento e aprofundar, confessar com a boca e o coração, celebrar e anunciar testemunhando esta fé que alimenta a nossa esperança.
Quando você for encontrar o Senhor, Ele vai lhe reconhecer? Como você tem vivido a sua fé?
padre Luizinho
Padre Luizinho – Comunidade Canção Nova

Evangelho ( Lucas 12,8- 12 )

Evangelho (Lucas 12,8-12
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 8“Todo aquele que der testemunho de mim diante dos homens, o Filho do Homem também dará testemunho dele diante dos anjos de Deus. 9Mas aquele que me renegar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus. 10Todo aquele que disser alguma coisa contra o Filho do Homem será perdoado. Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado. 11Quando vos conduzirem diante das sinagogas, magistrados e autoridades, não fiqueis preocupados como ou com que vos defendereis, ou com o que direis. 12Pois, nessa hora, o Espírito Santo vos ensinará o que deveis dizer”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A Missão não é opcional”. Exortação do secretário geral da Pontifícia Obra da Propagação da Fé para o Dia Mundial das Missões


O secretário geral da Pontifícia Obra da Propagação da Fé, padre Timothy Lehane Barrett, SVD, escreveu uma exortação por ocasião do Dia Mundial das Missões, celebrado neste domingo, 21, em todo o mundo. No texto, o religioso diz que este ano, extraordinariamente, o Mês Missionário tem um significado especial, porque a Igreja fez coincidi-lo com o 50º aniversário do Concílio Vaticano II, com a abertura do Ano da Fé (2012-2013) e com o Sínodo dos Bispos para a Nova Evangelização.
Com relação à Coleta Nacional que acontece no domingo, o secretário afirma que o dinheiro “contribui de modo significativo para a criação de dioceses e para reafirmar, no coração de todos, a necessidade e a urgência da evangelização Ad Gentes”. Padre Timothy acentua que “a preocupação de evangelizar não deve permanecer às margens da atividade eclesial ou da vida pessoal dos batizados”. Fonte: POM
Leia a exortação na íntegra. Clique aqui

Dia do Médico- 18 de Outubro

- Oração do médico
2
Ó Mestre, eu Te agradeço porque me entregaste a missão de exercer a medicina, restituir a alegria de viver às pessoas que me são confiadas a qualquer hora, momento e lugar.
Ofereço-Te a minha vocação de servir a sociedade
como instrumento de Tua providência como instrumento de Tua providência.
Grandes são os avanços da ciência, mas também são inúmeros os desafios à limitação humana que exige de mim seriedade, equilíbrio, sabedoria e fidelidade ao juramento que fiz.

Ó Deus da vida!

Ilumina-me e faça de mim um mensageiro de misericórdia e esperança.

Que no final de cada jornada eu possa celebrar o renascer da vida fruto do trabalho e entregar-Te às situações da minha limitação quando não tiver êxito.

Senhor, que vieste trazer vida e vida em abundância, tornar-me um instrumento de tua misericórdia.

Amém.


Facebook/Pe. Marcelo Rossi

Lançado CD com o Hino da CF 2013

Já está disponível nas livrarias católicas do Brasil o CD com o Hino da Campanha da Fraternidade de 2013 e os cantos para a quaresma do ano C. Desde 2006, por decisão dos bispos do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), o CD traz o hino da Campanha da Fraternidade e o repertório quaresmal correspondente a cada ano.
A Campanha da Fraternidade 2013, que tem por tema “Fraternidade e Juventude”, e lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Cf, Is 6,8) , teve seu hino escolhido a partir de concurso aberto para todos que desejassem participar. A canção foi composta para servir durante encontros, debates, seminários, palestras e estudos sobre a temática em questão. O CD contém outras faixas inéditas para as celebrações da quaresma do ano C, além de músicas para o trabalho de evangelização com a juventude.
O assessor de Música Litúrgica da Conferência Nacional dos Bipos do Brasil (CNBB), padre José Carlos Sala afirma que, de acordo com suas potencialidades, “as equipes de canto e música escolherão o melhor meio para apropriar-se desse rico repertório quaresmal que aparece no CD e no Hinário Litúrgico da CNBB e ajudar os fiéis na assimilação dos cantos próprios deste tempo”.
“Que o hino da Campanha da Fraternidade e os cantos próprios para o trabalho de evangelização com os jovens ajudem no processo de reflexão da realidade da juventude no Brasil e sejam sinal de alegria e comunhão eclesial”, disse o assessor.
POR: CNBB

Igreja celebra o Dia Mundial das Missões no próximo domingo


No próximo domingo, 21, a Igreja no Brasil e no mundo celebra o Dia Mundial das Missões. Trata-se de um grande acontecimento e uma oportunidade de fazer sentir a vocação missionária da Igreja. O documento Redemptoris Missio, Encíclica do papa João Paulo II sobre a validade permanente do mandato missionário, exorta, “todas as Igrejas e os pastores, os sacerdotes, os religiosos e os fiéis, a se abrirem à universalidade da Igreja, evitando toda a forma de particularismo, exclusivismo, ou qualquer sentimento de autossuficiência (RM 85)”.
Em outras palavras, o documento faz um apelo a toda a Igreja: de se abrir para Missão além-fronteiras, conforme o mandato do próprio Jesus Cristo. A Igreja “foi enviada para manifestar e comunicar a caridade de Deus a todos os homens e povos (Jo 10, 10)”, mandato que o Redemptoris Missio também frisa. “Esta Missão é única, sendo a mesma a sua origem e fim; mas, na sua dinâmica de realização, há diversas funções e atividades. Antes de tudo está a ação missionária denominada ‘missão ad gentes’”.
O Dia Mundial das Missões tem o objetivo de celebrar a unidade da Igreja através da partilha e da fraternidade. Os filhos de Deus, nesse dia, devem festejar a universalidade da Missão em colaboração intensa e espiritual de generosa ajuda. O ato do papa Pio XI na solenidade de Pentecostes de 1922 sintetiza o que deveria ser o Dia Mundial das Missões dali em diante. O pontífice interrompeu sua homilia e, em meio a impressionante silêncio, tomou seu solidéu, fazendo-o passar entre a multidão de bispos, presbíteros e fiéis na Basílica de São Pedro, no Vaticano, enquanto pedia a toda a Igreja ajuda para as Missões.
O primeiro Dia Mundial das Missões foi celebrado em 1927 e, em 19 de outubro de 1985, o papa João Paulo II lembrou a origem do Dia, falando aos fiéis da Igreja de Sassari, durante sua viagem pastoral à Sardenha. “Nunca venha a faltar o espírito missionário que animou as testemunhas de Cristo nesta cidade. Todo mundo sabe que o Dia Mundial das Missões foi sugerido em uma reunião do Círculo Missionário do seminário provincial de Sassari em 1926, então governado pelos padres vicentinos, entre os quais se destacava pelo zelo apostólico o padre Giovanni Battista Manzella”.
No Brasil, o Dia Mundial das Missões foi celebrado pela primeira vez já no começo da década de 1930, pela Pontifícia Obra da Propagação da Fé, implantada por dom Bento Aloisi Masella, então Núncio Apostólico. O próprio dom Bento presidiu a Obra até o dia 10 de Agosto de 1934, data em que passou o cargo de Presidente Nacional da Obra ao padre Dictino de La Parte, da Congregação dos Missionários Filhos do Coração Imaculado de Maria, que vinha desempenhando, com muita proficiência e resultado, o cargo de Diretor Regional da 4ª Região.
Já naquele tempo a Direção Nacional da Obra fornecia subsídios (santinhos, folhetos) e sugeria ‘palavras de ordem’ para a animação da Campanha Missionária. Em 1934 a Palavra de ordem foi: “Todos os católicos por todos os infiéis!”.
Campanha Missionária 2012
Neste ano, a Campanha Missionária aborda o tema “Brasil missionário, partilha a tua fé”, em sintonia com o 3º Congresso Missionário Nacional, que aconteceu em Palmas (TO) de 12 a 15 de julho, e com o 4º Congresso Americano Missionário e 9º Congresso Missionário Latino-Americano (CAM4/Comla9). No Dia Mundial das Missões, acontece a Coleta Nacional feita em todas as comunidades e instituições católicas. Este ano será feita no sábado e domingo, dias 20 e 21 de outubro. O valor arrecadado deve ser integralmente enviado ao Fundo Universal de Solidariedade, através das Pontifícias Obras Missionárias. Essa contribuição econômica é destinada a projetos missionários em todo o mundo, por meio da Pontifícia Obra da Propagação da Fé.
Outras informações acesse o site das Pontifícias Obras Missionárias, no endereço: www.pom.org.br.
POR: CNBB

“Toda a humanidade tem que lutar sem cessar contra a pobreza”, diz Bento XVI


Celebrou-se nesta quarta-feira, 17 de outubro, o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Na Audiência Geral desta quarta-feira, o papa Bento XVI saudou os que estavam presentes na Praça São Pedro, encorajando-os em seu compromisso de proteger a dignidade e os direitos dos que são condenados a sofrer a chaga da miséria, “contra a qual toda a Humanidade deve lutar sem cessar”.
O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), para promover a conscientização sobre o problema e para motivar os esforços de erradicação da pobreza em todas as partes do mundo.
Em 17 de outubro de 1987, em Paris, o padre Joseph Wresinski, fundador do “Movimento Agir Todos pela Dignidade do Quarto Mundo” inaugurou, na presença de 100 mil pessoas, uma placa de pedra em memória das vítimas da pobreza. Nela, estava gravada a seguinte mensagem: “Onde homens e mulheres estão condenados a viver em extrema pobreza, direitos humanos são violados. Unir-se para fazer com que sejam respeitados é um dever sagrado”.
Na última década, milhões de pessoas saíram da pobreza, e obtiveram um melhor acesso à saúde e à educação. Todavia, apesar destes avanços importantes, há ainda lacunas críticas a serem preenchidas. O tema para o Dia Internacional de 2012 é “Pôr fim à violência que a extrema pobreza representa: promover a responsabilização e construir a paz”.
Isabelle Perrin, diretora-geral do Movimente, em sua mensagem do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, afirmou: “É um dia para recusar o inaceitável. (…) 17 de outubro é uma data para honrar os milhões de pessoas que enfrentam o impossível, aqueles cuja coragem e cuja existência desafiam nossas certezas, nossos modos de pensar e agir”.
Nessa mesma data, os salesianos da Região Interamérica estão empenhados na 10ª reunião regional de opção preferencial. Uma semana de conferências sobre o empenho da Congregação no continente americano e a opção preferencial pelos pobres. Responsabilizar quem vive na pobreza, especialmente os jovens, é um dos principais temas discutidos durante este encontro.
POR: CNBB

Primeira leitura (2º Timóteo 4,10-17b)




Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo.

Caríssimo,
10Demas me abandonou por amor deste mundo, e foi para Tessalônica. Crescente foi para a Galácia, Tito para a Dalmácia. 11Só Lucas está comigo. Toma contigo Marcos e traze-o, porque me é útil para o ministério. 12Mandei Tíquico a Éfeso. 13Quando vieres, traze contigo a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos. 14Alexandre, o ferreiro, tem-me causado muito dano; o Senhor lhe pagará segundo as suas obras! 15Evita-o também tu, pois ele fez forte oposição às nossas palavras. 16Na minha primeira defesa, ninguém me assistiu; todos me abandonaram. Oxalá que não lhes seja levado em conta. 17bMas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações.


- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 144)




— Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso!

— Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso!


— Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder!
R
— Para espalhar vossos prodígios entre os homens e o fulgor de vosso reino esplendoroso. O vosso reino é um reino para sempre, vosso poder, de geração em geração. R
— É justo o Senhor em seus caminhos, é Santo em toda obra que ele faz. Ele está perto da pessoa que o invoca, de todo aquele que o invoca lealmente. R

Um Pouco de Reflexão!

Esta narrativa do envio dos setenta e dois discípulos em missão, em território gentílico, é exclusiva de Lucas. Ela prepara as narrativas das missões que se seguirão na sua obra de Atos dos Apóstolos e aponta de uma maneira clara quais são características do missionário que vai em nome de Jesus. Este deverá ter como missão a humildade, o acolhimento sem discriminações, a cura dos doentes e a comunicação da paz. Só quando assim for, é que realmente se dará por presente o Reino de Deus.
Como fizera com os Doze, Jesus instruiu os setenta e dois discípulos – enviados dois a dois- a preparar sua passagem a caminho de Jerusalém. Servidores do Reino, competia-lhes dispor as pessoas para acolher o Mestre e Sua mensagem, deixando-se converter para Deus. Tarefa difícil, se considerarmos que os discípulos se encontravam em território samaritano, cuja hostilidade para com os judeus era bem conhecida.
Por isso, as instruções de Jesus insistem em apresentar as dificuldades que deverão enfrentar. Eles serão como “cordeiros entre lobos”. Estarão em condições de desigualdade, podendo ser vítimas fatais da agressão dos habitantes das cidades que iriam visitar. Portanto, se de um lado “a colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos” do outro está o trabalho penoso. A missão exige apóstolos destemidos.
A mensagem a ser levada é o dom da paz – no sentido mais completo – às pessoas e às famílias e, sobretudo, a mensagem de que é “o Reino de Deus está próximo de vós”.
O Reino de Deus é antes de tudo uma pessoa: Jesus Cristo. Quem O acolhe encontra a vida, a alegria, a missão de anunciá-Lo.
O gesto de sacudir a poeira dos pés era um gesto simbólico dos israelitas que, ao ingressar de novo no próprio país, depois de terem estado em terra pagã, não queriam ter nada em comum com o modo de vida dos pagãos. Libertar-se da poeira que se grudou aos pés enquanto estavam em território pagão significava ruptura total com aquele sistema de vida. Fazendo isso, os discípulos transferem toda responsabilidade pela rejeição da Palavra àqueles que os acolheram mal e rejeitaram o anúncio do Evangelho. E a paz oferecida não se perde, mas volta a quem oferece.
O estilo da missão de Jesus e dos discípulos é o oposto daquele dos poderosos que o mundo de hoje idolatra. Não se baseia sobre a vontade de dominar, a arrogância ou a ambição (coisas típicas de lobos), mas sobre a proposta humilde (não devem levar nada de material, mas devem contar com a Providência Divina e com a hospitalidade fortemente praticada naquela época), respeitosa, atenta aos mais fracos (curai os doentes), oferecida na gratuidade, sem buscar outras recompensas. O Evangelho de Jesus é uma mensagem de vida verdadeira para quem confia somente em Deus.
Os setenta e dois discípulos tinham uma tarefa nova e difícil. Mas estes voltam para Jesus muito contentes, porque ficaram impressionados pelos prodígios que puderam ver. Jesus freia um pouco esta alegria e diz: “Antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no céu”.
Como podemos nós, discípulos de Jesus, seguir nossa missão em meio aos lobos do tempo atual? A missão é mais forte do que o medo. Às vezes, somos tomados por pensamentos negativos. É humano sentir medo, mas a missão deve superar os nossos temores. Nenhum profissional tem medo de falar da sua profissão. Então, por que deveríamos nós – cristãos – ter medo de falar de Cristo, da Sua pessoa, da Sua verdade, vida, amor e mistério?
A fé e a missão começam no coração e devem terminar nos lábios e nas ações. Não podemos deixar que o receio atrapalhe a nossa missão cristã.
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Evangelho (Lucas 10,1-9)



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo
1o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. 2E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita.
3
Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! 5Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ 6Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. 7Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. 8Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘o Reino de Deus está próximo de vós’”.


- Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Sínodo dos Bispos: apelo em favor do Haiti


O Sínodo dos Bispos, em andamento no Vaticano, fez um apelo nesta terça-feira, 16 de outubro, em favor do Haiti, que depois do terremoto de janeiro de 2010 e a epidemia de cólera vive num estado persistente de emergência humanitária.
O bispo de Jacmel, diocese haitiana, dom Launay Saturné, entrevistado pela Rádio Vaticano, falou sobre os problemas vividos pelo povo haitiano e fez um apelo: “Precisamos da solidariedade internacional, da solidariedade da Igreja. Agradeço por tudo o que foi feito pelo Haiti, mas o caminho da reconstrução ainda é longo e precisamos da solidariedade de todos.”
Dom Saturné ressaltou que o Sínodo é uma ocasião para os bispos haitianos entenderem como levar adiante a evangelização. “No Haiti buscamos, neste momento, reconstruir casas, mas temos de reconstruir também a pessoa humana. Para refazer as pessoas precisamos evangelizar a fim de edificar o homem espiritual e construir um novo país e uma nova Igreja”, destacou o bispo.
O bispo de Jacmel concluiu a entrevista destacando que não obstante as dificuldades o povo haitiano continua firme na fé. “A fé nos ajuda a seguir em frente e isso vale não somente para os países pobres, mas para todos”.
POR: CNBB

Fortaleza realiza congresso para Jovens

No último final de semana, aconteceu em Fortaleza o Congresso Arquidiocesano para Jovens, realizado pelo Ministério Jovem da Renovação Carismática de Fortaleza no Ginásio do Colégio Castelo Branco. O encontro reuniu mais de 500 jovens de toda a arquidiocese durante três e contou com a presença do Bispo auxiliar de Fortaleza, Dom Rosalvo e do Coordenador Arquidiocesano da Renovação Carismática Católica, Rayme Cavalcante.
O Congresso foi realizado pela primeira vez na cidade e considerado um marco para missão do Ministério Jovem na Região Metropolitana de Fortaleza, bem como para as missões Beberibe, que acontecerá em novembro; Jesus no Litoral, que acontece em janeiro/2013 na Cidade de Camocim, bem como para JMJ Rio2013.
Foram momentos de adoração, louvor e de renovação batismal para os jovens, bem como uma demonstração da unidade que o ministério está vivendo neste tempo. “Muito obrigado a todos que fizeram o Congresso Arquidiocesano para Jovens da RCC Fortaleza. Vocês devolveram as lágrimas aos meus olhos, pois depois do JNL pensei ter visto o maior dos meus sonhos para a juventude ser realizado; pensei que não tinha mais uma meta a atingir, mas hoje me sinto renovado e cheio de sonhos para o meu ministério novamente” – comentou Manoel Filho, membro do Conselho Estadual do Ministério Jovem no Ceará.
O Ministério Jovem é responsável por evangelizar a juventude. Ele busca proporcionar e incentivar momentos de evangelização dos jovens, apoiando os grupos de oração nestas atividades, produzindo material e ajudando na formação de outros jovens evangelizadores. O ministério tem por objetivo levar ao jovem de cada região da Arquidiocese de Fortaleza a ter tudo de bom que a vida oferece sem exageros, excessos, que a juventude possa ter uma vida cheia do Espírito Santo.
Por Eder Machado – Ministério de Comunicação Social RCC Ceará

Presidência da CNBB – 60 anos

Desde a sua criação, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil já teve onze presidentes. Na verdade, a Presidência é um órgão colegiado, dirigente e administrativo da CNBB, por cujos atos e pronunciamentos respondem solidariamente os três membros que a compõem, nas funções de presidente, vice-presidente e secretário-geral.
Entre as tarefas deste grupo está o relacionamento frequente com a Santa Sé; o diálogo e a cooperação apostólica com as Conferências Episcopais; além da responsabilidade patrimonial e financeira da entidade.
A seguir, a lista dos que ocuparam mandatos na Presidência da CNBB:
1952 – 1958
Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Cardeal Motta – presidente
Dom Helder Pessoa Câmara – secretário-geral (não havia vice-presidente)
1958 – 1964
Dom Jaime de Barros Cardeal Câmara – presidente
Dom Hélder Pessoa Câmara – secretário-geral (não havia vice-presidente)
1964-1968
Dom Agnelo Cardeal Rossi – presidente
Dom Avelar Brandão Vilela – vice-presidente
Dom José Gonçalves Costa – secretário-geral
1968-1971
Dom Agnelo Cardeal Rossi – presidente
Dom Alfredo Vicente Cardeal Scherer – vice-presidente
Dom Aloísio Lorscheider – secretário-geral
1971—1974
Dom Aloísio Cardeal Lorscheider – presidente
Dom Avelar Cardeal Brandão Vilela – vice-presidente
Dom José Ivo Lorscheider – secretário-geral
1974—1979
Dom Aloísio Cardeal Lorscheider – presidente
Dom Geraldo Fernandes Bijos – vice-presidente
Dom José Ivo Lorscheider – secretário-geral
1979-1983
Dom José Ivo Lorscheider – presidente
Dom Clemente José Carlos de Gouvea Isnard – vice-presidente
Dom Luciano Mendes de Almeida – secretário-geral
1983-1987
Dom José Ivo Lorscheider – presidente
Dom Benedito de Ulhôa Vieira – vice-presidente
Dom Luciano Mendes de Almeida – secretário-geral
1987-1991 1995
Dom Luciano Mendes de Almeida – presidente
Dom Paulo Eduardo Andrade Ponte – vice-presidente † 1987-1991
Dom Antônio Celso de Queiroz – secretário-geral
1991-1995
Dom Luciano Mendes de Almeida – presidente
Dom Serafim Fernandes de Araújo – vice-presidente
Dom Antônio Celso de Queiroz – secretário-geral
1995-1998
Dom Lucas Cardeal Moreira Neves – presidente (renunciou ao ser nomeado Prefeito da Congregação para os Bispos).
Dom Jayme Henrique Chemello – vice-presidente
Dom Raymundo Damasceno Assis – secretário-geral
1998-2003
Dom Jayme Henrique Chemello – presidente
Dom Marcelo Pinto Carvalheira – vice-presidente
Dom Raymundo Damasceno Assis – secretário-geral
2003-2007
Dom Geraldo Majella Cardeal Agnelo – presidente
Dom Antônio Celso de Queiroz – vice-presidente
Dom Odilo Pedro Scherer – secretário-geral
2007-2011
Dom Geraldo Lyrio Rocha – presidente
Dom Luiz Soares Vieira – vice-presdiente
Dom Dimas Lara Barbosa – secretário-geral
2011-2015
Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis – presidente
Dom José Belisário da Silva – vice-presidente
Dom Leonardo Ulrich Steiner – secretário-geral
POR: CNBB

Reunião debate realidade vocacional no Brasil


A Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada promove esta semana a sua 10ª Reunião Ampliada, tendo na pauta uma reflexão sobre a realidade vocacional no Brasil. O trabalho parte do estudo dos textos conclusivos dos Congressos Vocacionais do Brasil. Os participantes verificam o processo histórico e procuram avançar na reflexão teológica e pastoral da situação vocacional em nosso país.
Estão presentes na reunião representantes dos seguintes organismos: Comissão Nacional dos Presbíteros (CNP), Comissão Nacional dos Diáconos (CND), Conferência Nacional dos Institutos Seculares (CNIS), Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), Pastoral Vocacional/Serviço de Animação Vocacional, Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB), além dos bispos representantes da Sub-Comissão dos Bispos Eméritos.
A Reunião está acontecendo no Centro Cultural de Brasília desde a última segunda, 15/10 e termina nesta quarta, sob a coordenação de dom Pedro Brito Guimarães, presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada.
POR: CNBB

COMISES da Província Eclesiástica de Mariana realizam encontro de formação em dezembro

“A Missão da Igreja e os desafios hoje: com enfoque na missão urbana” e “Quanto a nós não podemos nos calar sobre o que vimos e ouvimos (At 4, 20)”, com este tema e lema, respectivamente, a Província Eclesiástica de Mariana (Arquidiocese de Mariana e dioceses de Caratinga, Itabira-Coronel Fabriciano e Governador Valadares) realizam nos dias 10 a 12 de dezembro, um encontro de formação para os Conselhos Missionários de Seminaristas (Comises).
A orientação ficará sob a responsabilidade do secretário nacional da Pontifícia União Missionária, padre Jaime Carlos Patias, que aprofundará sobre a importância da consciência de serem testemunhas de Cristo nas diversas realidades com ênfase no ambiente urbano, marcado por luzes e sombras.

O encontro está em consonância com a caminhada missionária da Igreja: Congresso Missionário Nacional de Seminaristas, 3º Congresso Missionário Nacional e Formise Leste II (Minas Gerais e Espírito Santo).     

De acordo com Província Eclesiástica de Mariana, a formação é mais um evento que se insere no momento especial que passa a Igreja hoje com a celebração do Jubileu de ouro do Concílio Vaticano II, o Ano da Fé e a convocação do Sínodo para a Nova Evangelização. De modo especial, a Igreja no Brasil vive o grande ímpeto missionário, assumindo a convocação do papa Bento XVI para a formação de discípulos-missionários de Jesus Cristo e a expectativa da Semana Missionária que antecipará a Jornada Mundial da Juventude em 2013.

Mais informações: BLOG: http://comisemariana.blogspot.com EMAIL: comisemariana@gmail.com TelefoneTriste031) 3557-1140

Primeira leitura (Gálatas 5,18-25)



Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas.
Irmãos,
18se sois conduzidos pelo Espírito, então não estais sob o jugo da Lei. 19São bem conhecidas as obras da carne: fornicação, libertinagem, devassidão, 20idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, ciúmes, iras, intrigas, discórdias, facções, 21invejas, bebedeiras, orgias, e coisas semelhantes a estas. Eu vos previno, como aliás já o fiz: os que praticam essas coisas não herdarão o reino de Deus. 22Porém, o fruto do Espírito é: caridade, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, lealdade, 23mansidão, continência. Contra estas coisas não existe lei. 24Os que pertencem a Jesus Cristo crucificaram a carne com suas paixões e seus maus desejos. 25Se vivemos pelo Espírito, procedamos também segundo o Espírito, corretamente.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 1)




— Senhor, quem vos seguir, terá a luz da vida!
— Senhor, quem vos seguir, terá a luz da vida!


— Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.
R
— Eis que ele é semelhante a uma árvore que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar. R
— Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.R

Um Pouco de Reflexão!

No Evangelho de hoje, vemos continuar o relacionamento conflituoso entre Jesus e as autoridades religiosas da época.
O “Ai de vós” pronunciado por Cristo, referindo-se aos fariseus que deixam de lado a justiça e o amor a Deus e ao próximo, torna-se uma crítica de Jesus contra os líderes religiosos daquela época e que pode ser repetida contra muitos líderes religiosos dos séculos seguintes até hoje. Muitas vezes, em nome de Deus, insistimos em detalhes e esquecemos a justiça e o amor.
A observação final de Jesus diz: “Vós deveríeis praticar isso, sem deixar de lado aquilo”. Esta advertência faz lembrar uma outra observação de Jesus que serve de comentário: “Não penseis que eu vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim abolir, mas dar-lhes pleno cumprimento” (Mt 5,17-20). Jesus é a plenitude da Lei. Sem Ele ninguém vai ao Pai. Então, ouvir a Sua palavra, guardá-la e pô-la em prática, vale mais do que toda a Lei e os Profetas.
Nos Evangelhos, a imagem que os fariseus passavam ao povo em geral era muito forte. Por fora, sempre pareciam justos e bons, mas esse aspecto é um engano, pois dentro deles existia um “sepulcro escondido” que, sem o povo se dar conta, espalhava um veneno que mata, que comunica uma mentalidade que afasta de Deus e sugere uma compreensão errada da Boa Nova do Reino. Uma ideologia que faz do Deus vivo um ídolo morto! Não será esta a sua situação, às vezes?
Talvez você diga: “Não! Isto não me diz respeito”. Mas veja, ao mestre que reclama pela mensagem bem dada, Jesus responde deixando bem claro: “Ai de vós também, mestres da Lei, porque colocais sobre os homens cargas insuportáveis, e vós mesmos não tocais nessas cargas, nem com um só dedo”.
No Sermão da Montanha, Jesus expressou a mesma crítica que serve de comentário: “Os doutores da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de Moisés. Por isso, vós deveis fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não imiteis suas ações, pois eles falam e não praticam. Amarram pesados fardos e os colocam no ombro dos outros, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los, nem sequer com um dedo” (Mt 23,2-4).
A hipocrisia mantém uma aparência enganadora. Até onde atua em mim a hipocrisia? Até onde a hipocrisia atua na nossa Igreja? Jesus criticava os escribas que insistiam na observância disciplinar das coisas miúdas da Lei como o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as ervas, e esqueciam de insistir no objetivo da Lei que é a prática da justiça e do amor. Para mim esta critica vale! E para você?
Pai, coloca-me em sintonia com Jesus, para Quem a justiça e o amor a Ti valem mais que o legalismo dos que são incapazes de descobrir o Teu verdadeiro desígnio.
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Evangelho (Lucas 11,42-46)




— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse o Senhor:
42“Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus. Vós deveríeis praticar isso, sem deixar de lado aquilo. 43Ai de vós, fariseus, porque gostais do lugar de honra nas sinagogas, e de serdes cumprimentados nas praças públicas. 44Ai de vós, porque sois como túmulos que não se veem, sobre os quais os homens andam sem saber”.
45
Um mestre da Lei tomou a palavra e disse: “Mestre, falando assim, insultas-nos também a nós!” 46Jesus respondeu: “Ai de vós também, mestres da Lei, porque colocais sobre os homens cargas insuportáveis, e vós mesmos não tocais nessas cargas, nem com um só dedo”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

No Ano da Fé, bispo incentiva implantação da Infância, Adolescência e Juventude Missionária


Por ocasião da abertura do Ano da Fé, o bispo diocesano de São Miguel Paulista (São Paulo/SP), Dom Manuel Parrado Carral, enviou às comunidades uma mensagem pastoral para ser lida em todas as comunidades neste domingo, 14 de outubro.
Na mensagem, o bispo lembrou que haverá momentos formativos e celebrativos a nível diocesano, mas, insistiu que o Ano da Fé deve acontecer na base eclesial, ou seja, nas famílias, nas pequenas comunidades e nas paróquias. Ainda na mensagem cita e incentiva a implantação da Infância, Adolescência e Juventude Missionárias como meio de ajudar a viver e desenvolver a fé.

Para os coordenadores diocesanos da IAM e JM o apoio do bispo diocesano é fruto do trabalho que vem sendo desenvolvido nas bases com as crianças, jovens e adolescentes. "Estou muito feliz pelo trabalho que a Infância, Adolescência e Juventude Missionárias vem desenvolvendo em nossa diocese. A cada dia, surgem mais comunidades interessadas em implantar as Obras. É graças ao reflexo do trabalho realizado pelos grupos nas comunidades e o esforço da equipe diocesana que estamos recebendo o apoio do nosso bispo diocesano." - declarou Rodrigo Piatezzi. "Vamos nos preparar pois 2013 em nossa diocese promete... Dentro do 5º Plano Diocesano de Pastoral, a prioridade será a Missão; vamos celebrar os 170 anos de fundação da IAM e 20 anos de implantação da Obra na diocese; ainda temos a realização da Jornada Mundial da Juventude, que reforçará o ardor missionários em nossos jovens e comunidades. Vamos ter que trabalhar em dobro!" - expressou Felipe Gonçalves.

Leia a mensagem pastoral completa:
Mensagem Pastoral na abertura do Ano da Fé
“A fé cristã é um encontro e uma relação pessoal com Jesus Cristo”


Caros padres, diáconos, religiosos, religiosas, seminaristas e fiéis leigos e leigas da Diocese de São Miguel Paulista.

A Igreja, unida em um só coração e numa só alma, abre solenemente o Ano da Fé, convocado pelo Papa Bento XVI para o período de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013. Em comunhão com toda a Igreja estamos unidos ao Papa como Igreja Diocesana de São Miguel Paulista, na abertura do Ano da Fé.

Convidar os fiéis para reavivarem a sua fé é uma constante prática da Igreja.  Jesus recomendou a Pedro: “Tu, uma vez confirmado, confirma teus irmãos na fé” (Lc 22,32) e Pedro, na sua primeira carta, exorta os cristãos a estarem unidos ao “Senhor Jesus Cristo e estar sempre prontos a dar a razão da vossa esperança” (1Pd 3,15), pois, nossa esperança está fundamentada e enraizada na fé em Jesus Cristo..

Há pouco tempo, em 1967, o Papa Paulo VI proclamou o Ano da Fé para comemorar o décimo nono centenário do martírio dos Apóstolos Pedro e  Paulo e constituir  “um momento solene, para que houvesse, em toda a Igreja, uma autêntica e sincera profissão da mesma fé” dos apóstolos, nos primeiros anos após o Concilio.

Na Carta Apostólica a “Porta da Fé”, em que proclama o Ano da Fé, o Papa Bento XVI revela que desde o início de seu pontificado sentiu “a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo”.

A celebração dos 50 anos da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, convocado pelo Papa Beato João XXIII (1962-1965) e os 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica pelo Papa Beato João Paulo II (1992) ambos comemorados neste mês de outubro, foram o momento favorável para a proclamação do Ano da Fé, quando será realizada a XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos com o tema “a Nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.

Na sua  Carta Apostólica, o Papa afirma que “A Porta da Fé” ( At 14,27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para todos.  Este caminho tem início no Batismo, pois, pelo Batismo fomos sepultados com Cristo na morte, para que, como Cristo ressuscitou  dos mortos, assim também  nós vivamos uma vida nova (Rm 6,4). O Papa continua afirmando  que nos dias atuais é necessário um empenho de toda a Igreja para realizar uma nova evangelização que nos leve a redescobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé.

Meus irmãos e minhas irmãs, este é o tempo favorável, este é o momento de graça para crescermos na consciência de nossa dignidade de filhos de Deus pelo batismo e  membros da Igreja fundada por Jesus Cristo que disse a Pedro: “tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e as portas do inferno não poderão vencê-la” (Mt 16,18).

Não tenhamos medo de assumir a nossa identidade de cristãos católicos, fundamentada na Bíblia, na Tradição, no Magistério, na presença real de Jesus Cristo entre nós pela Eucaristia, na veneração a Maria que nos foi dada por Mãe, por Jesus na Cruz e na devoção aos Santos, irmãos na fé que, diante de Deus, intercedem por nós.

Muitos de nós fomos formados numa família com valores religiosos: aprendemos com nossos pais o valor da missa dominical e o respeito ao Dia do Senhor, a piedade mariana com a reza do terço que nos introduzia na vivência dos mistérios de nossa redenção, a quaresma e a semana santa como verdadeiro mergulho nos sofrimentos e na Paixão do Senhor, a preparação do presépio e o natal como momentos de celebração e confraternização da família. A vida dos cristãos católicos era totalmente envolvida pela liturgia da Igreja. Assim se aprendiam as verdades da fé mesmo antes de aprender o Credo.

Os tempos mudaram de forma vertiginosa, são mudanças estruturais, culturais e de valores. A instituição familiar, base da sociedade e da Igreja, sofre constantes ataques e desafios. Infelizmente muitas famílias já não são mais determinantes na transmissão da fé. Daí a necessidade de uma nova evangelização para a transmissão da fé, ajudando os fiéis a acolher em sua vida a pessoa de Jesus Cristo. Neste contexto, a família cristã católica alicerçada na fé, no encontro com a pessoa de Jesus Cristo, será uma luz para iluminar e evangelizar o mundo, sendo profeta da alegria e da esperança de novos tempos.

É sobretudo nas paróquias e nas comunidades  que o Ano da Fé deve acontecer. Propiciar momentos de leitura orante da Bíblia, estudo sobre a pessoa de Jesus Cristo, dias de formação e retiros, criar e multiplicar as Escolas da Fé e motivar o estudo do Catecismo da Igreja Católica.

Exorto a todas as paróquias e comunidades para que tenham um cuidado todo especial com as crianças, adolescentes e jovens desenvolvendo uma catequese contínua que os leve a fazer a experiência de Jesus Cristo. Incentivem a implantação da Infância, adolescência e juventude  missionárias como meios de ajudar a viver e desenvolver a fé, enfim, criar estruturas que dêem espaço e oportunidades para a atuação dos nossos jovens.

Em reunião do clero de nossa Diocese levantamos sugestões para o Ano da Fé a nível Diocesano que terá momentos  formativos e  celebrativos. No entanto, insisto que  o Ano da Fé deve acontecer na base eclesial, ou seja, nas famílias, nas pequenas comunidades e nas paróquias.

Coloquemo-nos sob o manto protetor da Mãe de Deus e nossa, a quem invocamos sob o título de Nossa Senhora da Penha, e confiemos a ela todos os nossos projetos e iniciativas evangelizadoras neste “Ano da Fé”. Que São Miguel Arcanjo nos proteja e defenda de todo o mal.

São Paulo, 11 de outubro de 2012.

Dom Manuel Parrado Carral

Bispo Diocesano de São Miguel Paulista               Fonte: POM

Paulo VI, próxima beatificação



Paulo VI, no século João Batista Montini, o Papa que governou a Igreja de 1963 a 1978 e realizou três das quatro sessões do Concílio Vaticano II, guiando da Igreja no difícil período do pós-Concílio, poderia ser proclamado bem-aventurado em 2013. Em meados se setembro os teólogos da Congregação para as causa dos santos, depois de ter examinado a «Positio» com os documentos o processo canônico manifestaram seu voto favorável sem qualquer objeção. A 11 de dezembro será a vez dos cardeais e bispos, membros da Congregação, se manifestarem. O último “sim” dos cardeais é considerado quase provável. Portanto, já no próximo consistório para a promulgação dos decretos relacionados às beatificações e canonizações, previsto antes do Natal. Bento XVI poderia provar também este que reconhece as «virtudes heroicas» de Papa Montini. Um ato que garante a conclusão do processo. A este ponto, para a beatificação, faltaria só o reconhecimento oficial de um milagre alcançado pela intercessão do candidato ao altar. No caso de Paulo VI. O postulador da causa, padre Antonio Marrazzo, já escolheu entre as indicações recebidas, um caso de cura que até agora é «inexplicável» aos exames médicos. O possível milagre diz respeito à cura de uma criança ainda não nascida, que aconteceu dezesseis anos atrás na Califórnia. Durante a gravidez, os médicos detectaram um grave problema no feto e por causa das consequências cerebrais que acontecem nestes casos tinham sugerido à jovem mãe o aborto. A jovem mulher quis levar até o fim a gravidez e, então, confiou na intercessão de Paulo VI, o papa que em 1968 escreveu a encíclica «Humanae vitae». A criança nasceu sem problemas: esperou-se que chegasse aos quinze anos de idade para constatar a ausência de consequências e a perfeita cura. Também se formalmente o processo vaticano sobre o milagre iniciará após a proclamação das virtudes heroicas, os tempos poderão ser breve, porque toda a documentação já está pronta. Bento XVI seguiu de perto todo o processo da causa de seu antecessor que o nomeou arcebispo de Munique e cardeal. Após ter proclamado bem-aventurado no ano passado em tempo recorde João Paulo II, o Papa com quem colaborou durante 25 anos, agora Ratzinger espera poder fazer o mesmo com o bresciano Montini.

Fonte: catolicos

Primeira leitura (Gálatas 5,1-6)



Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas.

Irmãos,
1é para a liberdade que Cristo nos libertou. Ficai pois firmes e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da escravidão. 2Eis que eu, Paulo, vos digo que Cristo não será de nenhum proveito para vós, se vos deixardes circuncidar.
3
Mais uma vez, atesto a todo homem circuncidado que ele está obrigado a observar toda a Lei. 4Vós que procurais a vossa justificação na Lei rompestes com Cristo, decaístes da graça. 5Quanto a nós, que nos deixamos conduzir pelo Espírito, é da fé que aguardamos a justificação, objeto de nossa esperança. 6Com efeito, em Jesus Cristo, o que vale é a fé agindo pela caridade; observar ou não a circuncisão não tem valor algum.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 118)



— Senhor, que desça sobre mim a vossa graça!
  R-Senhor, que desça sobre mim a vossa graça!

— Senhor, que desça sobre mim a vossa graça e a vossa salvação que prometestes!
R
— Não retireis vossa verdade de meus lábios, pois eu confio em vossos justos julgamentos!R
— Cumprirei constantemente a vossa lei; para sempre, eternamente a cumprirei!R
— É amplo e agradável meu caminho, porque busco e pesquiso as vossas ordens.R
— Muito me alegro com os vossos mandamentos, que eu amo, amo tanto, mais que tudo! R
— Elevarei as minhas mãos para louvar-vos e com prazer meditarei vossa vontade R.

Um Pouco de Reflexão!

Estamos, mais uma vez, diante da admirável pregação de Jesus que move e comove a tudo e a todos. Sua Palavra penetra até o fundo dos corações, ao ponto de até os fariseus se sentirem na obrigação de convidá-lo para um banquete.
Estranho é notar que sobre a doutrina do Mestre eles não se questionavam. Mas quando se tratava de coisas superficiais como, por exemplo, o mero lavar as mãos antes de comer, ficavam escandalizados como se o lavar ou não fosse “questão de vida ou morte”.
Então, a resposta d’Aquele que verdadeiramente convida os homens ao banquete das núpcias eternas, não se faz esperar: “Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades. Insensatos! Aquele que fez o exterior não fez também o interior? Antes, dai esmola do que vós possuís e tudo ficará puro para vós”.
O homem, tocado e envolvido pela Palavra de Jesus, se transforma numa pessoa íntegra. Pessoa capaz de revelar o que traz no seu coração. Isto exigirá dela uma pureza interior.
A pureza não ocorre por acaso e nem “brota da noite para o dia”. O apóstolo Pedro compara-a ao processo de depuração do ouro (cf. 1 Pedro 1,6-7). O ourives tem de aquecer esse metal várias vezes para que as impurezas e ligas venham à superfície, e assim ele possa removê-las.
Isto nos leva a concluir que a purificação é um processo. Contudo, não basta desejarmos ser puros. E mesmo que sejamos sinceros e nos empenhemos duramente, isso não é suficiente. Precisamos ter o propósito de sermos conforme à imagem de seu Filho (cf. Rm 8,29).
Jesus deixou bem claro que é impossível servir a dois senhores. “Onde estiver nosso tesouro, aí estará também o nosso coração” (Mt 6,21). Na luta pela formação de um caráter santo, precisaremos guardar no coração certos elementos e barrar a entrada de outros. Quem não cuida bem de seu coração, está se predispondo a ter problemas. Quem o guarda com todo cuidado, vence.
O único fator que pode impedir que um homem se entregue à impureza é o intenso amor pela pureza interior. Portanto, lave e guarde a sua mente, o seu coração – e não somente as suas mãos! – e serás verdadeiramente puro.
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Evangelho (Lucas 11,37-41)



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo,
37enquanto Jesus falava, um fariseu convidou-o para jantar com ele. Jesus entrou e pôs-se à mesa. 38O fariseu ficou admirado ao ver que Jesus não tivesse lavado as mãos antes da refeição. 39O Senhor disse ao fariseu: “Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades. 40Insensatos! Aquele que fez o exterior não fez também o interior? 41Antes, dai esmola do que vós possuís e tudo ficará puro para vós”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Dia do Professor - 15 de Outubro


 
Eu me lembro de você, PROFESSOR, eu me lembro e muito. A sua paciência, o seu amor multiplicado por quarenta,na doação sem limites, sem restrições. Mas eu não via, não sentia essas malhas de carinho que me envolviam, que me tocavam e se transformavam em luz. Eu recebia, mas não reconhecia você plantou uma semente dentro de mim, que agora eu sinto, germinou, cresceu, virou botão e floresceu. Mas só agora, quando a distância de você se conta em anos de vida, eu parei para pensar e a sua figura cresceu dentro de mim. Parece até que eu voltei a ouvir a sua voz e senti a sua presença em tudo que fiz, em tudo que vivi. Você foi o pegureiro das minhas ações, das minhas determinações. Foi sua voz que me levantou nas horas difíceis, que me deu novas forcas, que mostrou que cada dia é uma nova renovação... Altamiro Souza

Como devo conduzir o Ano da Fé na minha vida?


Cada fiel deve viver, portanto, o Ano da Fé como uma oportunidade de renovação da graça', destacou padre Wagner

Viver, celebrar, aprofundar a fé católica. Esse é o chamado que faz o Papa Bento XVI a todos os fiéis para o Ano da Fé, que se inicia em 11 de outubro próximo e termina em 24 de novembro de 2013.

Tendo em vista a proposta de amadurecimento da fé católica e o chamado à conversão ao Senhor, o padre Wagner Ferreira, da Comunidade Canção Nova, acredita que os fiéis devem viver o Ano da Fé com o coração aberto para uma nova experiência do Senhor Jesus, que é o Salvador da humanidade e dá sentido à existência humana.

“Cada fiel deve viver, portanto, o Ano da Fé como uma oportunidade de renovação da graça para poder proclamar com alegria que, em Jesus Cristo, toda e qualquer pessoa humana encontra a sua dignidade, a sua verdadeira liberdade”.

Mas os fiéis não estão sozinhos nessa tarefa. A Congregação para a Doutrina da Fé lançou uma nota com indicações pastorais para se viver bem o Ano da Fé. De acordo com padre Wagner, tais indicações devem ser traduzidas de forma concreta na realidade de cada comunidade cristã, em suas dioceses e paróquias.

A nota propõe, por exemplo, a realização de congressos e simpósios em torno dos textos do Concílio Vaticano II e temas presentes no Catecismo da Igreja Católica. Também há indicações para as conferências episcopais, dioceses, paróquias, comunidades, associações e movimentos.

“É importante, portanto, que cada fiel esteja atento àquilo que a diocese, a própria conferência episcopal, a sua comunidade, paróquia, movimento ou associação da qual a pessoa venha a participar vai promover em relação ao Ano da Fé”.

O padre lembrou ainda que a fé é um dom de Deus, é Deus quem suscita o ato de crer, mas ressaltou que a nossa existência deve ser um peregrinar na fé.

Ele citou o exemplo, presente na constituição dogmática Lumen gentium, do Concílio Vaticano II, da Bem Aventurada Virgem Maria. Uma das questões abordadas no documento é o fato dela ter realizado a sua peregrinação na fé.

“Todos nós, a exemplo de Maria, somos peregrinos da fé e, portanto, devemos fazer progressos na fé. Que se cultive a nossa comunhão com o Senhor para que aumente em nós a fé de modo que possamos ser, de fato, discípulos de Jesus e seus missionários”.

Profissão de fé da Igreja: o Credo

Como uma das formas de se aprofundar na fé, o padre destacou o pedido do Papa para que os fiéis rezem a oração do Credo, que é a profissão de fé da Igreja.

“Toda a comunidade cristã, todo fiel deve rezar, pelo menos diariamente, o Creio e, a partir dele, aprofundar, porque o Creio nos traz os artigos da fé, aquilo em que a Igreja crê, que nos faz viver mais intensamente este amor profundo ao nosso Senhor Jesus Cristo”.

Ele destacou que as paróquias, comunidades e movimentos vão promover diversos momentos de reflexão, estudo e aprofundamento em torno do Credo para que as pessoas tenham mais consciência a respeito da sua fé.

“A fé não é somente afetiva e emocional, ela é também racional. Eu creio como pessoa humana, eu não sou esgotado em afeto, em sentimento, em uma dimensão emocional. Eu sou, sobretudo, dotado de razão. Portanto, eu devo dar razões àquilo em que eu creio para que eu possa crer mais, de forma mais clara. Daí a importância de nós conhecermos e estudarmos a doutrina da Igreja”.

Após o Ano da Fé, o trabalho termina?

O padre destacou que o Ano da Fé é um marco, mas é um ponto de chegada de uma caminhada que a Igreja vem fazendo. Ele acredita que, sendo um marco, o Ano da Fé vai contribuir para que haja uma continuidade após o Ano, para que a Igreja possa viver com mais esperança e alegria a sua fé.

Ele lembrou que as orientações para a vivência do Ano da Fé insistem na questão do estudo, para que comunidades e paróquias promovam momentos de reflexão com o povo de Deus. Ele citou, por exemplo, que há muita atenção para a catequese das crianças e que é necessario também atentar para a catequese dos adultos.

“É preciso ter uma atenção à catequese dos adultos, porque às vezes eles receberam a catequese lá na infância e, depois, com o decorrer da vida, tem algumas coisas que precisam ser atualizadas para que a pessoa possa viver melhor a sua fé”. 

Primeira leitura (Gálatas 4,22-24.26-27.31-5,1)


Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas.

Irmãos,
4,22está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. 23Mas o filho da escrava nasceu segundo a carne, e o filho da livre nasceu em virtude da promessa. 24Esses fatos têm um sentido alegórico, pois essas mulheres representam as duas alianças: a primeira, Hagar, vem do monte Sinai; ela gera filhos para a escravidão. 26Porém, a Jerusalém celeste é livre, e é a nossa mãe. 27Pois está escrito: “Rejubila, estéril, que não dás à luz, prorrompe em gritos de alegria, tu que não sentes as dores do parto, porque os filhos da mulher abandonada são mais numerosos do que os da mulher preferida”. 31Portanto, irmãos, não somos filhos de uma escrava; somos filhos da mulher livre. 5,1É para a liberdade que Cristo nos libertou. Ficai pois firmes e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da escravidão.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 112)


— Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre!
R-Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre!


— Louvai, louvai, ó servos do Senhor, louvai, louvai o nome do Senhor! Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!
R
— Do nascer do sol até o seu ocaso, louvado seja o nome do Senhor! Senhor está cima das nações, sua glória vai além dos altos céus. R
— Quem pode comparar-se ao nosso Deus, que se inclina para olhar o céu e a terra? Levanta da poeira o indigente e do lixo ele retira o pobrezinho.R

Um Pouco de Reflexão!

Os judeus não pediram só uma vez por um sinal do céu, mas eles o pediram várias vezes. Isso começou com os líderes, os fariseus e os escribas. Eles queriam saber a identidade de Jesus. Eles não estavam satisfeitos com todos os milagres que Jesus mostrou. João Batista se satisfez com isso, mas os fariseus não. Eles queriam ver mais. Eles queriam provar a Deus. Eles queriam que Deus lhes mostrasse que Jesus era o Cristo.
Jesus mostrou várias vezes que eles tinham Moisés e os profetas e, se não acreditaram neles, também não creriam num sinal. Eles não receberiam nada a não ser o sinal de Jonas, que ficou três dias e três noites no interior do peixe.
Os ninivitas deviam acreditar na história de Jonas sobre o peixe. Eles nunca tinham visto este sinal, mas eles acreditaram e se converteram. Os fariseus que conheciam esta história – e que sabiam muito mais da Sagrada Escritura do que os ninivitas – não foram capazes de reconhecer em Cristo a “Palavra última de Deus”. Mesmo depois que Jesus realizou a primeira multiplicação dos pães alimentando quase cinco mil homens (sem contar as mulheres e as crianças!) Ainda assim, tinham coragem para – uma vez mais – pedir um sinal!
Esta pode ser a minha e a sua posição, quando depois de todas as graças que temos recebido de Deus ainda duvidamos da sua ação em nós. Como os fariseus que pediram um sinal do céu e obtiveram a resposta de Jesus, o mesmo se dirá de nós: “por causa da dureza do vosso coração, nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas”.
Depois da Transfiguração no alto monte (Mt 17 = Lc 9), aonde Moisés e Elias falaram com Jesus sobre o seu caminho para Jerusalém e a sua morte lá, Jesus começou a sua última viagem para Jerusalém. E Lucas nos informa que durante esta viagem o povo queria ver um sinal do céu. O veneno dos fariseus infectou o povo. No início, somente os fariseus não acreditavam em Jesus. Mas agora, no fim, o povo também não acredita mais. Eles querem ver um sinal do céu.
Aconteciam tantas coisas maravilhosas ao redor deles, mas eles eram cegos. Os olhos deles já eram satisfeitos com os milagres. Eles já viram tantos milagres que perderam a sua admiração. Então, finalmente, Jesus toma a iniciativa e diz ao povo que “não lhes será dado um sinal, a não ser o sinal do profeta Jonas”.
Logo após, Jesus censura os fariseus e escribas e avisa o povo contra eles: “Acautelai-vos primeiramente do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia”.
A Cruz de Cristo se tornou um sinal neste mundo. Deus nos deu um sinal: três horas de escuridão! E no mesmo momento a cortina do Templo se rasga de cima para baixo. O centurião confessa: “Verdadeiramente este homem era Filho de Deus”. Isso foi um sinal. Deus mostrou “de cima” que o culto “em baixo” tinha acabado. O último sacrifício foi dado na Cruz. Depois disso, nenhum sacrifício vale mais. Este sacrifício foi o último – e o único – que podia salvar o mundo.
Durante as três horas de escuridão, Jesus gritou: “Meu Deus, Meu Deus, por que me desamparaste?” Ele sentiu o peso do julgamento eterno de Deus diante dos nossos pecados. Por causa disso, este sacrifício foi o único e o último.
Podemos declarar que a Cruz se tornou um sinal. Escândalo para alguns, loucura para outros, mas para nós é o sinal da nossa salvação. Que Deus nos abra os olhos para ver o sinal e os ouvidos para acolher e entender a Palavra do Seu Filho, Jesus Cristo nosso Senhor.
Padre Bantu Mendonça- Canção Nova

Evangelho (Lucas 11,29-32)




— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo,
29quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas.
30
Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. 31No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão.
32
No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

domingo, 14 de outubro de 2012

OUVINDO DEUS


Você acredita no que ouve ?????
Eram aproximadamente 10 horas quando um jovem começou a dirigir–se para casa. Sentado em seu carro, ele começou a pedir:  
–  Deus!  Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei  ouvi-lo e farei tudo para obedecer.
Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho:  'Pare e compre um galão de leite'.  Ele balançou a cabeça e falou alto:  'Deus? É o Senhor?'
Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento: 'Compre um galão de leite'.  O jovem pensou em Samuel, seu filho. Mas como  não reconheceu a voz de Deus, continuou.
 Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil. Ele poderia também usar o leite, pensou.   O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa.
Quando ele passava pela sétima rua, novamente sentiu um pedido: 'Vire naquela rua'.
Isso é loucura,  pensou. E, passou direto pelo retorno.
Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. Então, no retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua.
Meio brincalhão, ele falou alto: 'Muito bem, Deus. Eu farei'.
Passou por algumas quadras quando, de repente, sentiu que deveria parar. Então brecou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era  a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados. A maioria das casas estava com luzes apagadas. As pessoas já tinham ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa.
Novamente ele sentiu algo: 'Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua'.
O jovem olhou a casa.  Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se:
 'Senhor, isso é loucura. Como posso ir a uma casa estranha no meio da noite?'.
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e entregar o leite. Inicialmente, ele abriu a porta...
 'Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei  o leite àquelas  pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça  uma pessoa louca, muito bem.  Vou ser obediente mesmo assim. Acho que isso vai contar para alguma coisa. Contudo, se eles não  responderem imediatamente, eu irei embora daqui'.
Ele atravessou a rua e, então tocou a campainha. Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. Em seguida, a voz de um homem soou alto:
'Quem está aí? O que você quer?'
A porta abriu-se. Em pé, estava um homem vestido de jeans  e camiseta.  Ele desconhecido em  pé na sua soleira.  'O que é? '.
O jovem entregou-lhe o galão de leite:  'Comprei isto para vocês'.
O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto. A mulher pegou o leite e foi para a cozinha. O homem a seguia segurando nos braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio que soluçando:
'Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê.  Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite'.
Sua esposa gritou lá da cozinha:  Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco...
‘Você é um anjo?’  O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o  na mão do homem. Voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face.  Experimentou que Deus ainda responde a seus pedidos...  
  (Autor desconhecido)