“Nós
queremos os jovens protagonistas integrados na comunidade que os
acolhe, demonstrando a confiança que a Igreja deposita em cada um
deles”: esta é a finalidade da Campanha da Fraternidade (CF) deste ano
segundo o Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Card.
Raymundo Damasceno Assis.
A CF deste ano tem como tema
“Fraternidade e Juventude” e o lema “Envia-me”. Eis o que disse o Card.
Raymundo entrevistado pela Rádio Vaticano:
Primeiramente, nós estamos celebrando os
50 anos da Campanha da Fraternidade. Ela começou em Natal em 1962. A CF
deste ano se insere dentro da preparação da visita do Papa para a
próxima Jornada Mundial da Juventude. Sabemos que o Papa Bento XVI havia
prometido estar no Rio de Janeiro para presidir a JMJ, mas com a sua
renúncia nós esperamos e cremos que seu sucessor estará presente no Rio
no mês de julho próximo.
A CF com este tema, Fraternidade e
Juventude, tem seus antecedentes. Em 2011, a Assembleia dos Bispos do
Brasil criou a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude – uma
Comissão que tem como objetivo acompanhar as pastorais da juventude aqui
no Brasil: as pastorais da juventude, os movimentos apostólicos, novas
comunidades e acompanhar também aquelas congregações que têm como
carisma a dedicação, a formação dos nossos jovens, para que o trabalho
da juventude aqui em nosso país seja feito na unidade dentro da
diversidade dos carismas e de cada um dos movimentos e das novas
comunidades. Visando criar em cada uma das dioceses o chamado “setor da
juventude” – um setor que compreende todos aqueles que trabalham com a
juventude.
A CF visa também preparar de uma forma
“mais próxima” a JMJ e nós queremos com esta CF, e queremos fazê-la com
os jovens e para os jovens, procurar despertar na nossa sociedade, nas
nossas comunidades essa importância dos jovens. Nós devemos, como diz o
Papa na sua mensagem para CF, ajudar os jovens a tornarem-se
protagonistas de uma sociedade mais justa, mais fraterna, inspirada no
Evangelho. E o Papa afirma que se os jovens forem o presente, eles serão
também o futuro. Nós queremos os jovens protagonistas integrados na
comunidade que os acolhe, demonstrando a confiança que a Igreja deposita
em cada um deles.
POR: CNBB/RADIO VATICANO
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