26 / Jul / 2013 21:53
O Papa
Francisco iniciou esta sexta-feira (26), celebrando a missa na capela da
residência arquiepiscopal de Sumaré, no Rio de Janeiro. A seguir, o
pontífice se dirigiu para a Quinta da Boa Vista onde confessou alguns
jovens da Jornada Mundial da Juventude. Da Quinta da Boa Vista, o Papa
se dirigiu para o Palácio São Joaquim, Arcebispado do Rio de Janeiro,
onde se encontrou com oito jovens detentos, seis homens e duas mulheres.
Ao meio-dia, o Papa rezou a oração do Ângelus no balcão do Palácio São
Joaquim, na Glória, Zona Sul do Rio de Janeiro, neste dia em que a
Igreja celebra Sant’Ana e São Joaquim.
Ele fez
um breve discurso no qual lembrou a importância dos anciãos e das
crianças na construção do futuro dos povos. Também pediu que os jovens
presentes enviassem uma saudação aos seus avós, já que hoje no Brasil é
celebrado o dia dos avós.
"Vemos
aqui o valor precioso da família como lugar privilegiado para transmitir
a fé. Olhando para o ambiente familiar, queria destacar uma coisa.
Hoje, na festa de São Joaquim e Santana, no Brasil se celebra a festa
dos avós. Como os avós são importantes na vida da família, para
comunicar o patrimônio de humanidade e de fé que é essencial para
qualquer sociedade", afirmou.
A oração
do Ângelus, também conhecida como a hora do Ângelus, não é uma
cerimônia ou de uma missa, mas o momento em que o Papa faz alusão a
algum assunto do dia para, em seguida, fazer a oração e abençoar os
peregrinos. A hora do Ângelus é habitualmente feita por Francisco aos
domingos do balcão do apartamento papal, no Vaticano.
"Crianças
e anciãos constroem o futuro dos povos. (...) Esse diálogo entre as
gerações é um tesouro que deve ser conservado e alimentado. Nesta
Jornada Mundial da Juventude, os jovens querem saudar os avós. Saudamos
aos avós! Eles, os jovens, saúdem os seus avós com muito carinho e lhes
agradecem pelo testemunho de sabedoria que nos oferecem continuamente",
completou o pontífice.
Francisco
lembrou que a Ave Maria é uma oração simples e que na Jornada ela é
rezada em três momentos do dia: pela manhã, ao meio-dia e ao anoitecer.
"É, porém, uma oração importante. Convido a todos a rezá-la", disse
antes de iniciar a oração.
Confissão
O Papa ouviu ainda a confissão de cinco jovens inscritos na Jornada Mundial da Juventude, durante encontro na Quinta da Boa Vista, Zona Norte do Rio de Janeiro. O grupo foi formado por três brasileiros, uma italiana e um venezuelano. O pontífice fez também uma oração com os fiéis.
O Papa ouviu ainda a confissão de cinco jovens inscritos na Jornada Mundial da Juventude, durante encontro na Quinta da Boa Vista, Zona Norte do Rio de Janeiro. O grupo foi formado por três brasileiros, uma italiana e um venezuelano. O pontífice fez também uma oração com os fiéis.
No
total, 50 confessionários foram montados na Quinta da Boa Vista para que
outros jovens se confessem aos padres. Uma das estruturas foi usada
pelo Papa, que chegou ao local em carro fechado por volta das 9h30,
acenou aos fiéis que o esperavam, mas não fez o trajeto a pé que estava
programado até a tenda. A comitiva usou entrada próxima à antiga
residência da família real, e não a entrada da Estação de São Cristóvão,
como previsto.
"Logo
após as confissões na Quinta da Boa Vista, o Papa Francisco encontrou-se
no Palácio São Joaquim, Arcebispado do Rio de Janeiro, com oito jovens
detentos, seis homens e duas mulheres, acompanhados por alguns
assistentes", disse o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe.
Federico Lombardi, numa coletiva aos jornalistas.
Segundo o porta-voz vaticano, os jovens vestiam a camiseta da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e se sentaram em círculo em torno ao Papa. Estava também presente um juiz de menores que manifestou sua gratidão pelo compromisso da Igreja na Pastoral Carcerária e depois disse que na próxima semana haverá uma boa notícia para esses jovens, "talvez um ato de clemência", explicou Pe. Lombardi.
Os jovens pediram ao Papa para abençoar alguns objetos e fizeram um foto com ele. Uma jovem cantou uma música composta especialmente para o Papa e em seguida, leu uma carta escrita em nome de suas companheiras de prisão. Ela doou ao pontífice um grande terço com uma cruz na qual estava escrito "Candelária nunca mais", recordando a batida policial no Rio de Janeiro que em julho de 1993 matou 11 meninos de rua que dormiam em frente à Igreja da Candelária.
O Papa rezou diante do terço e disse com veemência: "Violência nunca mais, só amor"! O Santo Padre convidou os jovens a rezar pelas vítimas da violência, os encorajou a olhar para o futuro e pediu-lhes para rezar por ele.
"Foi um encontro comovente", disse Pe. Lombardi, que mostrou como para o Papa Francisco a JMJ não deve se esquecer dos encarcerados.
O porta-voz vaticano recordou que o Santo Padre está muito próximo do mundo das prisões e continua telefonando a cada duas semanas a um grupo de detentos na Argentina.
Fontes: Rádio Vaticano e Portal G1
Segundo o porta-voz vaticano, os jovens vestiam a camiseta da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e se sentaram em círculo em torno ao Papa. Estava também presente um juiz de menores que manifestou sua gratidão pelo compromisso da Igreja na Pastoral Carcerária e depois disse que na próxima semana haverá uma boa notícia para esses jovens, "talvez um ato de clemência", explicou Pe. Lombardi.
Os jovens pediram ao Papa para abençoar alguns objetos e fizeram um foto com ele. Uma jovem cantou uma música composta especialmente para o Papa e em seguida, leu uma carta escrita em nome de suas companheiras de prisão. Ela doou ao pontífice um grande terço com uma cruz na qual estava escrito "Candelária nunca mais", recordando a batida policial no Rio de Janeiro que em julho de 1993 matou 11 meninos de rua que dormiam em frente à Igreja da Candelária.
O Papa rezou diante do terço e disse com veemência: "Violência nunca mais, só amor"! O Santo Padre convidou os jovens a rezar pelas vítimas da violência, os encorajou a olhar para o futuro e pediu-lhes para rezar por ele.
"Foi um encontro comovente", disse Pe. Lombardi, que mostrou como para o Papa Francisco a JMJ não deve se esquecer dos encarcerados.
O porta-voz vaticano recordou que o Santo Padre está muito próximo do mundo das prisões e continua telefonando a cada duas semanas a um grupo de detentos na Argentina.
Fontes: Rádio Vaticano e Portal G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário