RIO DE JANEIRO, 26 Jul. 13 / 08:32 pm (ACI/EWTN Noticias).-
Enquanto a Jornada Mundial da Juventude Rio2013 com a
presença do Papa Francisco acontece no Rio de Janeiro, está em andamento o
projeto de lei PLC 3/2013, que permitirá a distribuição de uma droga abortiva
em todo o sistema de saúde do país, para entrar em vigor, a lei só precisa da
sansão da presidente Dilma Rousseff.
Fontes comunicaram ao Grupo ACI, que a presidente Dilma
pode assinar a lei já na próxima semana, em 2 de agosto, data em que se celebra
o dia da luta pelo fim da violência contra as mulheres. Caso a lei seja
aprovava, a droga abortiva poderá ser entregue a qualquer mulher grávida e
funciona provocando contrações que acarretam no assassinato do feto.
As fontes disseram que o projeto foi aprovado no
Congresso em 4 de julho, sob uma linguagem muito sútil, que enganou os
deputados brasileiros, inclusive os que são defensores da vida.
Antes desta decisão, mais de 20 associações de defesa da
vida, na América Latina, enviaram um pronunciamento pedido a todo o povo
brasileiro que “não se deixem enganar e façam todo o possível para que a PL
03-2013 não seja aprovada”.
Neste pronunciamento, as associações disseram que “temos
estudado o projeto de lei e reconhecemos a mesma estratégia que querem aplicar
em todos os países para o uso generalizado e sem a prescrição de uma droga
abortiva. O primeiro passo para que esta estratégia funcione, é que a mulher
pode declarar que sofreu violência sexual e só com sua palavra, ser autorizada
a solicitar um aborto”.
Entre os adeptos a este pronunciamento se encontra
HazteOir.org, uma plataforma com mais de 400 mil membros ativos, membros da Red
Família, grupo pró-vida do México, que é integrada por mais de 800 organizações
e outros reconhecidos líderes nacionais, de mais de uma dezena de países.
Carlos Polo, diretor do Escritório para a América Latina
do Population Research Institute e porta-voz do grupo, explicou que “esta é lei
com a qual todo abortista latino-americano sonha, porque ela permitirá que
qualquer mulher obtenha um aborto com pílulas, apenas dizendo que sua gravidez
é resultado de uma violação. As organizações a favor do aborto têm trabalhado
durante anos e atualmente, promovem abortos com esta droga de maneira
clandestina, através de aconselhamento via internet ou celulares”.
Polo esclareceu que os grupos abortistas acharam
conveniente esperar a ocasião em que os católicos estariam com o Santo Padre e
os deputados estariam de férias, até 5 de agosto. “Estamos nos mobilizando nas
redes sociais, pedindo aos jovens pró-vida da JMJ que usem uma gravata amarela
para expressar que o Brasil defende a vida. A mesma mão que vai apertar a mão
do Papa Francisco não deve assinar um projeto de lei que acabaria com a vida de
muitas crianças não nascidas”, concluiu.
O pronunciamento completo se encontra em: http://www.lapop.org/#panel-1
Fonte: Acidigital
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