18/09 -
Em sua
mensagem de despedida do aeroporto internacional "Rafiq Hariri", o Papa
Bento XVI agradeceu a acolhida oferecida por fiéis e autoridades civis e
religiosas libanesas, e assegurou que nestes dias onde a violência
reinou no Meio Oriente, o mundo viu aos cristãos e muçulmanos libaneses
"reunidos para celebrar a paz".
"O mundo
árabe e o mundo inteiro terão visto, nestes momentos de confusão, os
cristãos e os muçulmanos reunidos para celebrar a paz", afirmou o Papa
minutos antes de partir do Líbano, aonde chegou para entregar a
Exortação Apostólica Pós-sinodal Ecclesia in Medio Oriente.
O Santo
Padre agradeceu "a Deus por estas ocasiões que Ele permitiu, pelos
importantes encontros que pude ter, e pela oração de todos por todos os
libaneses e o Meio Oriente, qualquer que seja a origem ou a confissão
religiosa de cada um".
Bento XVI
recordou que quando Salomão pediu que se erigisse uma casa como morada
do Nome de Deus, um santuário para a eternidade, foi-lhe enviada
“madeira proveniente dos cedros do Líbano”.
“O Líbano estava presente no Santuário de Deus", ressaltou Bento XVI.
“O Líbano estava presente no Santuário de Deus", ressaltou Bento XVI.
"Que o
Líbano de hoje, seus habitantes, possa seguir estando presente no
santuário de Deus. Que o Líbano continue sendo um espaço onde os homens e
as mulheres possam viver em harmonia e em paz uns com os outros para
dar ao mundo, não só o testemunho da existência de Deus, primeiro tema
do passado Sínodo, mas também também o da comunhão entre os homens,
qualquer que seja sua sensibilidade política, comunitária ou religiosa,
segundo tema do Sínodo", exortou o Papa.
O Santo
Padre pediu a Deus para que este país siga vivendo em paz "e resista com
valentia tudo o que possa destrui-la ou miná-la. Desejo que o Líbano
siga permitindo a pluralidade das tradições religiosas, sem deixar-se
levar pela voz daqueles que querem impedi-lo".
"Desejo
que se fortaleça a comunhão entre todos seus habitantes, qualquer que
seja sua comunidade ou sua religião, rechaçando resolutamente tudo o que
possa levar à desunião e optando com determinação pela fraternidade",
expressou.
O Santo
Padre assegurou que "a Virgem Maria, venerada com tenra devoção pelos
fiéis das confissões religiosas aqui pressente, é um modelo seguro para
avançar com esperança pelo caminho de uma fraternidade vivida e
autêntica".
"O Líbano
entendeu bem isto ao proclamar há algum tempo o 25 de março como dia
festivo, permitindo assim que todos seus habitantes vivam com mais
serenidade sua unidade. Que a Virgem Maria, cujos antigos santuários são
tão numerosos em seu país, siga acompanhando-lhes e inspirando-lhes ",
expressou.
Fonte: acidigital
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