Por Fúlvio Costa
29 / Set / 2012 15:32
“A
realidade da juventude do Brasil”. Com este tema foram abertas as
atividades do Seminário Nacional Juventude e Missão, na manhã deste
sábado, 29, no Colégio Maria Auxiliadora, em Brasília. A Mesa de Debate
foi composta por Paulo Mansan, do Conselho Nacional de Juventude e da
Pastoral da Juventude Rural (PJR) e padre Robério Camilo, coordenador da
Pastoral da Sobriedade da arquidiocese de Natal (RN). Moderou o debate
Maciel Cover, da equipe de coordenação do Seminário Nacional.
O
ponto de partida foi constatar o crescimento da juventude no Brasil e
evidenciar que essa mesma população envelhece rapidamente. Nossos
jovens, relatou, padre Robério, “são ameaçados em nosso país pelo
consumismo, pelo extermínio e por outros problemas sociais que se
agravam também em todo o mundo. “O consumismo chega e apresentar sonhos
que são passageiros. Os jovens também são envolvidos pela cultura do
medo, da morte, do extermínio. Eles também estão sem emprego e com suas
famílias desajustadas”, pontuou o sacerdote.
A
pergunta central da mesa foi “Como Igreja, como podemos evangelizar essa
juventude?”. Padre Robério mencionou o Documento de Aparecida (DAp)
como proposta de Igreja discípula-missionária. “O DAp deixa claro que
precisamos conhecer Jesus Cristo que é o nosso grande tesouro; que
devemos nos empolgar por ele para podermos anunciar com coragem,
entusiasmo, fé”. Segundo o sacerdote, não há fórmula pronta para
evangelizar, mas o ponto chave para que o trabalho missionário dê certo é
apresentar Jesus Cristo aos jovens, como “o caminho, a verdade e a
vida”.
Paulo
Mansan, componente da mesa, disse que o desafio da Igreja está no
âmbito social. “Dos 53 milhões de jovens brasileiros, 20 estão em
situação de pobreza, sendo que ganham 124 reais por mês. Diante desse
cenário, nós, enquanto Igreja, somos chamados olhar para esses jovens,
evangelizá-los com uma proposta que contempla a sua realidade”, disse.
Ainda de
acordo com padre Robério, os jovens presentes no Seminário Nacional
Juventude e Missão, são os protagonistas da proposta de levar e
testemunhar o Evangelho. “Os jovens presentes aqui são formadores de
opinião. Eles trabalham nas bases, nos estados e estão em permanente
contato com os jovens em diversas realidades. Neste seminário estamos
bombeando o sangue do Evangelho, para que estes mesmos jovens possam
animar os que estão desanimados e dá entusiasmo aos que estão sem
entusiasmo. Com certeza ao saírem daqui estarão mais empolgados e eu
quero que seja para evangelizar não só para a Jornada Mundial da
Juventude de 2013. Temos a tendência de incentivar uma Igreja de
eventos. Quando o evento passa o que se faz? O grande evento é Jesus
Cristo que tem que estar presente constantemente em nossos eventos.
O Seminário Nacional Juventude e Missão é um dos eventos que preparam para a Jornada Mundial da Juventude 2013 (JMJ Rio 2013).
E tudo isso é o evangelho que nos propõe a ação evangelizadora. Nós temos jovens que nos procuram, que não procuram, que estão dentro dos nossos espaços e aqueles que devemos ir onde eles estão.
E tudo isso é o evangelho que nos propõe a ação evangelizadora. Nós temos jovens que nos procuram, que não procuram, que estão dentro dos nossos espaços e aqueles que devemos ir onde eles estão.
Não
existe fórmula porque as realidades são diversas. O que existe é uma
proposta de apresentar Jesus Cristo. Pode ser na Amazônia, no sul ou no
norte, evangelizar como diz o objetivo da CNBB é apresentar Jesus Cristo
como caminho, verdade e vida e como proposta de mudança para toda
faixa-etária. A Igreja tem que se voltar para isso. E o Documento de
Aparecida está atenta a isso. Que precisa-se trazer todos de volta a
escola e transformar a Igreja na escola do discipulado. Tem que trazer
até porque quem participa da catequese inicial se não se envolve numa
pastoral ou movimento nunca mais recebe outra coisa. Permanece naquilo.
A pessoa
evoluiu fisicamente, economicamente, humanamente, mas a fé continua de
criança. Os ventos fortes da sociedade contrária à proposta do
Evangelho, quando chega, derruba aquela pessoa. Temos que ter as razões
da fé.
Os
jovens aqui no Seminário Nacional são os protagonistas dessa ação porque
são coordenadores em seus estados. Eles são formadores de opinião. Esse
seminário é importante porque aqui a gente acende o estopim no coração
de cada um. Estamos bombeando o sangue do evangelho, animando os que
estão desanimados, dando entusiasmo aos que estão sem entusiasmo. Com
certeza ao saírem daqui estarão mais empolgados e eu quero que seja para
evangelizar não só para a Jornada Mundial da Juventude. Temos a
tendência de incentivar uma Igreja de eventos. Quando o evento passa o
que se vai fazer? O grande evento é Jesus Cristo que tem que estar
presente constantemente em nossos eventos.Fonte: POM
Nenhum comentário:
Postar um comentário