quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Celebração inter-religiosa em São Paulo


atoecumenicoA Arquidiocese de São Paulo e o Instituto Vladimir Herzog promoveram encontro entre religiões monoteístas abraâmicas, dia 25 de janeiro, na Catedral da Sé. O ato inter-religioso, lembrou os 50 anos do Concílio Vaticano II e da Declaração Conciliar Nostra Aetate, sobre a relação da Igreja com as religiões não-cristãs.
A matéria é de Nayá Fernandes, especial para o jornal O São Paulo:
O ato terminou com uma cantata cênica que recordou os 70 da morte de Anne Frank,apresentada pela Rede Cultural Luther King com o maestro Martinho Lutero Galati de Oliveira. Representantes das tradições cristã, budista, hinduísta, mulçumana, espírita e de matriz africana estiveram no ato, que contou também com a presença do ator Rodrigo Ramos, na leitura de trechos da Nostra Aetate, intercalados por cantos e falas dos líderes religiosos.
“Desde sua fundação, a cidade foi marcada pela presença e acolhida às diferentes tradições religiosas que sempre deram sua contribuição para a cidade dos mil povos”, ressaltou cônego José Bizon, diretor da Casa da Reconciliação e encarregado da Pastoral do Diálogo Ecumênico e Inter- religioso da Arquidiocese de São Paulo. Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, ressaltou a importância do evento na catedral e recordou os documentos conciliares. “Deus é honrado se nós, por meio da religião, soubermos viver o respeito e a valorização recíproca. Cada um tem a própria consciência, onde se encontra consigo mesmo e com o próximo, assim é necessário valorizar a consciência humana, pois ali está a dignidade e a liberdade de cada um”.
“Neste momento, queremos lembrar também a jovem judia Anne Frank e Vladimir Herzog [que morreu em 1975 em decorrência de maus tratos sofridos pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS)], que foi pessoa de destaque nos tempos obscuros que o Brasil viveu durante a ditadura militar”, continuou o Cardeal. Raul Meyer, membro da diretoria da Federação Judaica de São Paulo e do Centro de Cultura Judaica, destacou alguns fatos da história de Anne Frank e lembrou a importância do respeito às culturas. “Anne foi uma menina que viveu escondida e morreu prematuramente por não ser considerada, pelos nazistas, pertencente à raça pura. Ser diferente não é ser menos. O que nos diferencia não tira nosso valor”. O Diário de Anne Frank, cantata composta em 1958, ilustra a tragédia que assolou o mundo na época. A primeira audição completa foi realizada na Berlin Staats Oper, na Alemanha, em seguida, no Conservatório Giuseppe Verdi de Milano (Itália) e, recentemente, em 2012, no Auditório Ibirapuera de São Paulo.
“É a primeira vez que o coro se apresenta no aniversário de São Paulo. Porém, na grande celebração, presidida por dom Paulo Evaristo Arns, [arcebispo de São Paulo quando morreu Vladimir Herzog], que reuniu milhares de pessoas na catedral, o coro estava presente”, disse ao O SÃO PAULO, Martinho Lutero, maestro e fundador da Rede Cultural Luther King. Para Andréia Balbino, 23 anos, membro da Rede Cultural Luther King, “é sempre muito emocionante cantar com o coro. A gente faz música que diz alguma coisa mais profunda para as pessoas. A morte de Anne foi um acontecimento triste, mas que precisa ser lembrado para que não se repita e é bom fazer isso cantando”.
“Este foi um evento de grande beleza e importância, tanto para a Igreja quanto para a cidade que comemorou 459 anos em grande estilo. Acredito que atos solenes, onde representantes das diversas religiões podem expressar seus pontos de vista acerca de temas fundamentais à sociedade, tornam mais palpável a unidade na diversidade entre os povos e culturas de nosso mundo”, destacou Luan Rocha, estudante que participou do ato e colaborou como voluntário
(NAYÁ FERNANDES – ESPECIAL PARA O SÃO PAULO  Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

“Vigília de oração pelos jovens de Santa Maria”, gesto concreto da JUFRA do Brasil


Oficio 01.2013 – À JUFRA do Brasil sobre Santa Maria-RS jufraA Juventude Franciscana do Brasil (JUFRA) está convocando todos os Jufristas do Brasil a se colocarem em oração por Santa Maria. Por meio da Subsecretaria de Direitos Humanos Justiça, Paz e Integridade com a Criação foi definido que toda a JUFRA do Brasil fará um gesto concreto em solidariedade aos Jovens de Santa Maria. A Vigília não somente um encontro e sim um momento coletivo de oração, onde cada fraternidade local se reunirá e fará reflexão e oração em memória dos mortos no acidente. Este momento orante deverá acontecer entre 31 de janeiro e 03 de fevereiro deste ano e todas as fraternidades locais de JUFRA do Brasil. Leia aqui a íntegra da Carta e a proposta de Vigília.
Informações com Alex Sandro Bastos Ferreira, OFS/JUFRA, Secretário Fraterno (Presidente) Nacional da JUFRA do Brasil. Tel (11) 7048-2788 – www.jufrabrasil.org

Menino de sete anos pede ao presidente Obama que modifique “lei que mata bebês”

WASHINGTON DC, 31 Jan. 13 / 09:47 am (ACI).- Um menino de sete anos identificado como Alexander G. escreveu uma carta ao presidente dos Estados Unidos Barack Obama pedindo que por favor “modifque a lei que mata bebês quando ainda estão na barriguinha das suas mães”.

A mãe do menino, Marina G. em uma nota dirigida ao National Right to Life News (NRL por suas siglas em inglês), explicou que compartilha a carta de seu filho escrita no dia 25 de janeiro –Dia da grande Marcha pela Vida em Washington-, porque “apesar de ser um menino de sete anos, ele tem um sonho, uma crença e um coração”.

Marina assinalou que seu filho se converterá na “geração de homens e mulheres com valentia que estão preparados para defender o direito de viver de cada pessoa, nascidos ou não”.

Na carta, escrita com faltas ortográficas próprias de sua idade, publicada no Lifenews.com no dia 29 de janeiro, do menino lhe diz ao mandatário:

Querido Presidente Obama
Meu nome é Alexander. Tenho 7 anos.
Por favor, mude a lei que mata bebês quando
ainda estão na barriguinha das suas mamães.
Estes bebês estão vivos e nenhum deles escolheu morrer.
Por favor faça uma nova lei que proteja os bebês.
Martin Luther King Jr tinha um sonho e mudou (os) Estados
Unidos, e eu também tenho o sonho que as mamães cuidem
bem dos seus bebês na barriguinha e tragam os bebês
aos orfanatos para que outras mamães possam adotá-los
e eles serão felizes.
Eu também serei presidente quando crescer.
Seu amigo
Alexander G.   Fonte: Acidigital

A onipotência de Deus Pai e criador se expressa no amor e na misericórdia, assinala Bento XVI 0 comentário 21


VATICANO, 30 Jan. 13 / 11:23 am (ACI/EWTN Noticias).- Em sua habitual audiência geral das quartas-feiras, o Santo Padre refletiu neste 30 de janeiro sobre a oração do Credo, no marco da Ano da Fé enfatizando a primeira definição de Deus que o Credo apresenta: ser Pai e Criador. O Papa remarcou também que a onipotência de Deus não se revela anulando nosso sofrimento, mas respeitando a liberdade humana e acompanhado o homem com amor de Pai.

Segundo a nota divulgada pela Rádio Vaticano, o Papa afirmou  que “nem sempre é fácil falar hoje de paternidade” sobretudo no mundo ocidental onde as famílias desagregadas, os compromissos de trabalho sempre mais exigentes, as preocupações e frequentemente a dificuldade de enquadrar as contas familiares, a invasão dos meios de comunicação de massa são alguns dos fatores que podem impedir uma relação serena e construtiva entre pais e filhos.

Bento XVI assinalou que pode ser problemático imaginar Deus como um pai não tendo modelos adequados de paternidade. “Para quem teve a experiência de um pai demasiado autoritário e inflexível, ou indiferente e pouco afetuoso, ou até mesmo ausente, não é fácil pensar com serenidade a Deus como Pai e abandonar-se a Ele confiança”.

“Mas a revelação bíblica nos ajuda a superar essas dificuldades falando-nos de um Deus que nos mostra o que significa verdadeiramente ser "pai", e é sobretudo o Evangelho, que nos revela este rosto de Deus como um Pai que ama até o ponto da entrega de seu próprio Filho para a salvação humanidade. A referência à figura do pai, portanto, nos ajuda a compreender algo do amor de Deus, que continua infinitamente maior, mais fiel, mais total do que o de qualquer homem”.

“Mas poderíamos nos perguntar: como é possível pensar num Deus onipotente olhando para a Cruz de Cristo?”, questiona o Papa.

Bento XVI ressaltou que muitas vezes nós gostaríamos de uma onipotência divina segundo os nossos esquemas mentais e nossos desejos: “um Deus “onipotente” que resolva os problemas, que nos evite qualquer dificuldade, que mude o andamento dos fatos e anule a dor”.

“Mas a fé no Deus Todo-Poderoso nos leva por caminhos muito diferentes: aprender a conhecer que o pensamento de Deus é diferente do nosso, que os caminhos de Deus são diferentes dos nossos, e até mesmo a sua onipotência é diferente: não é expressa como uma força automática ou arbitrária, mas é marcada por uma liberdade amorosa e paterna. Na realidade, Deus, criando criaturas livres, dando-lhes liberdade, deu-lhes parte de seu poder, deixando-nos o poder de nossa liberdade. Então, Ele ama e respeita a livre resposta de amor ao seu apelo”.

“Como Pai, Deus quer que nos tornemos seus filhos e viver como tal em seu Filho, na comunhão, na intimidade plena com Ele. Sua onipotência não é expressa em violência, não é expressa na destruição de todo o poder de encontro como queremos, mas se expressa no amor, misericórdia, perdão, aceitando a nossa liberdade e incansável chamada à conversão do coração, em uma atitude aparentemente fraca - Deus parece fraco, se pensarmos em Jesus que ora, e que se deixa matar. Aparentemente fraco, feito de mansidão, paciência e amor, Ele mostra que este é o caminho certo para ser poderoso! Este é o poder de Deus! E este poder vai triunfar!”, enfatizou o Papa.

“Então, quando dizemos "Creio em Deus Pai Todo-Poderoso", expressamos nossa fé no poder de Deus que em seu Filho morto e ressuscitado derrota o ódio, o pecado, o mal e nos dá a vida eterna, aquela dos filhos que querem estar para sempre na "Casa do Pai". Dizer "Eu creio em Deus Pai Todo-Poderoso", em seu poder, em seu modo de ser Pai, é sempre um ato de fé, conversão, transformação de nossos pensamentos, todo o nosso amor, o nosso modo de vida”.

“Queridos irmãos e irmãs, peçamos ao Senhor que sustente a nossa fé, para ajudar-nos a encontrar a verdadeira fé e nos dê a força de anunciar Cristo crucificado e ressuscitado Cristo e dar testemunho do amor de Deus e do próximo. E queira Deus que possamos receber o dom da nossa filiação, a viver plenamente a realidade do Credo, no amor confiante do Pai e na sua onipotência misericordiosa, que é a verdadeira onipotência que salva”, concluiu o Pontífice.

No final da catequese, Bento XVI saudou os peregrinos de língua portuguesa presentes na praça de São Pedro: “Queridos peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! Saúdo de modo particular os brasileiros vindos do Rio de Janeiro e de Brasília. Fortalecidos com a certeza de que sois filhos de Deus, anunciai Cristo crucificado e ressuscitado a todas as pessoas com quem tenhais contato, dando testemunho d’Ele através do amor a Deus e ao próximo. E desça a minha bênção sobre vós, vossas famílias e comunidades. Fonte: Acidigital

Reconhecer nos doentes o rosto de Cristo sofredor, exorta autoridade vaticana


VATICANO, 30 Jan. 13 / 09:48 am (ACI/EWTN Noticias).- O Presidente do Pontifício Conselho para os Agentes de Saúde, Dom Zygmunt Zimowski, alentou a reconhecer nos doentes o rosto sofredor de Cristo e exortou aos que sofrem algum mal a oferecer suas doenças pelo bem da Igreja.
Assim o indicou o Prelado na manhã de ontem no Escritório de Imprensa da Santa Sé durante a apresentação da mensagem do Papa Bento XVI para o 21º Dia Mundial do Enfermo, que se celebra no dia 11 de fevereiro, Festa da Virgem de Lourdes e dia da sua celebração solene no Santuário Mariano de Altötting, Alemanha.
Dom Zimowski disse que este Dia é "um momento de reflexão, de atenção renovada e de compromisso por parte de todos com os problemas inerentes a atenção à vida, à saúde e ao sofrimento".
Em particular, disse o Prelado, o Santo Padre "sublinha que sua celebração deve estar fortemente caracterizada pela oração e pela partilha e pelo oferecimento do sofrimento pelo bem da Igreja que ajuda a que todos reconheçam no rosto do irmão doente o rosto de Cristo que, sofrendo, morrendo e ressuscitando, salvou à humanidade".
No texto o Papa convida a "deixar-se interpelar pela figura do Bom Samaritano", um episódio do Evangelho que constitui uma "parábola paradigmática e sempre atual para toda a obra da Igreja e, de forma especial, para seu atuar no campo da saúde, das enfermidades e dos sofrimentos".
No relato "Jesus com seus gestos e palavras manifesta o amor profundo de Deus por cada ser humano, sobretudo aos que estão em uma situação de enfermidade ou de dor", mas o Papa põe o acento no final da parábola quando o Senhor conclui com um mandato premente: "Anda e faz tu também o mesmo".
"Trata-se de um mandato incisivo porque, com essas palavras, Jesus nos indica ainda hoje quais devem ser a atitude e o comportamento de todos seus discípulos com outros, especialmente se precisam cuidados".
O Presidente do Pontifício Conselho disse que "portanto, olhando como atuava Cristo podemos compreender o amor infinito de Deus, sentir-nos parte deste amor e enviados a manifestá-lo com nossa atenção e nossa proximidade a todas as pessoas que necessitam ajuda porque estão feridas no corpo e no espírito".
"Mas esta capacidade de amar não pode vir somente de nossas forças, mas sim da nossa constante relação com Cristo, através de uma vida de fé".
"Desde aí derivam o chamado e o dever de cada cristão de ser um ‘Bom Samaritano’, e ‘bom samaritano’ é todo aquele que para ante o sofrimento do outro, toda pessoa sensível ao sofrimento de outros, que se comove pelas desgraças do próximo, todo aquele que tenta e quer ser as mãos de Deus’".
Além de Dom Zimowski, participaram da apresentação Dom Jean-Marie Mupendawatu, o Pe. Augusto Chendi, respectivamente secretário e subsecretário do Pontifício Conselho para os Agentes de Saúde, junto com Dom Ludwig Limbrunner, reitor do Santuário de Santa Maria das Graças de Altötting. Fonte: Acidigital

Devemos sempre louvar a Deus


A Palavra meditada, hoje, está em Salmo 103,1-13.
Todos os dias, sem exceção, qualquer que seja a nossa situação, temos motivos para louvar a Deus. A Palavra d'Ele nos diz que é Ele quem perdoa e cura as nossas doenças, por isso podemos louvá-Lo. É Ele quem nos salva e nos coroa com a Sua bondade e misericórdia. O Senhor nos perdoa por maiores que sejam os nossos pecados. Ele perdoa o que fazemos quando nos arrependemos; desde o momento em que pedimos, Ele nos cura das culpas e das doenças espirituais.
Às vezes, ficamos mais centrados nas enfermidades físicas e nos esquecemos de que elas podem nascer das enfermidades interiores, porque nossa alma está doente, seja por inveja ou por qualquer outro desequilíbrio que não seja bom. Deus é quem vai curar o mau que pode se manifestar por meio do desequilíbrio ou de manifestações exteriores.
E como se resolve um problema espiritual? Somente com Deus. Quando a vida parece irrecuperável, quando nenhum recurso humano é suficiente para fazer uma vida digna, Deus nos tira do fundo do poço, é Ele que nos levanta.
Quantas pessoas tiveram o recomeço de suas vidas a partir daí? O Senhor aproveita as situações em que chegamos ao fundo do poço para nos fazer enxergar que Ele é o único capaz de estender a sua mão.
Ele não nos coroa de ameaças ou castigo. A nossa consciência nos diz que nós nos aproximamos do inferno quando nos afastamos de Deus.
O Senhor nos coroa de bondade e misericórdia nos momentos que mais precisamos. Como pode um pai que ama seu filho vingar-se dele? Se um pai pune um filho é para que, no futuro, ele não cometa erros que possam derrubá-lo. Assim é com Deus. Ele não se vinga de nós, mas nos dá a forma, renova-nos por dentro.
Deus nos renova dia após dia, pois a juventude é do coração. As nossas forças se renovam, por isso alguns idosos são mais alegres que os jovens que vemos por aí.
Diz a Palavra de Deus que Ele é misericordioso, rico em bondade, mas quer que contemos com a Sua ajuda em todas as circunstâncias. Assim, peçamos Sua graça, esta que nos cura e nos dá bondade.
Quando pedimos uma graça, ele já nos deu força e coragem para alcançá-la. Há momentos em que achamos que o Senhor não está cuidando de nós por causa de nossas expectativas.
Deus está cuidando de nós, ele nos ama profundamente e a sagrada escritura diz isso! Ele é compassivo, pois vai à frente, no mesmo compasso que nós. Vê o Seu povo triste e tem compaixão, assim como uma ovelha sem pastor!
Deus nunca deixou de ouvir as suas súplicas, ainda mais quando está arrependido. Nem tudo que fazemos são coisas boas, por isso Deus não nos atende em tudo.
Quem não ama a pessoa dá a ela o que vai machucá-la. Um pai que não ama seu filho não vê o perigo que ele corre, mas um pai cuidadoso tira do caminho o que pode feri-lo. Deus é assim, e o fato de Ele não atender o nosso pedido, não quer dizer que Ele não nos ame, basta que possamos entender que o Senhor vai atender o nosso pedido de outra maneira, da forma que for melhor para nós.
O Senhor é aquele que nos coroa de bondade e misericórdia, que quer abençoar a todos, que faz o sol nascer sobre os bons e maus, pois não faz acepção de pessoas.
O único jeito de não experimentarmos a Sua graça é fechando o nosso coração para Ele.
Ofereça tudo o que está fazendo a Deus: sua alegria, sua dor, um dia de celebração à vida, à dor, ao luto, a tudo o que fugiu das nossas mãos, mas que é intenção no nosso coração.
Lembre-se que Deus está ao seu lado com as mãos cheias de misericórdia.
Márcio Mendes - Membro da Comunidade Canção Nova

Fonte: cancaonova

Os testemunhos nos arrastam


Sem dúvida, todos nós precisamos de pessoas inspiradoras, que instiguem nosso modo de viver por meio do seu testemunho. Ansiamos por modelos autênticos de homens e mulheres, cujo olhar esteja voltado somente para Deus, e por um exemplo íntegro,  apontem-nos o caminho a seguir, semelhantes a luzeiros que iluminam a estrada durante a noite. Pessoas que, muito além das palavras, mostrem com atitudes o amor ao próximo, que vivem incendiadas pelo fogo de amor vindo do Espírito Santo. O exemplo dessas pessoas é de singular importância, pois não poucos pautam suas vidas neste “outro Cristo”, que passa as mesmas angústias e aflições do Senhor, mas é notória a confiança depositada n’Ele para vencerem todo o obstáculo pela fé.  
Desta maneira, urge a necessidade de modelos de fé tangíveis a nossos olhos, sobretudo para a juventude, tão carente de testemunhos cristãos. Por isso é imprescindível para um crente a vida coerente com os valores evangélicos, capazes de transformar a maneira de viver num atrativo testemunho de fé em Jesus Cristo, em meio à atual sociedade, a qual, cada vez mais, apresenta uma cultura de contra valores baseada na decadência moral e ética.  
Percebendo a grande necessidade da época por modelos de fé arraigados na crença em Cristo, São Paulo, numa convicção intrépida, põe a si mesmo como modelo a se imitar e diz aos coríntios: “Tornai-vos os meus imitadores, como eu o sou de Cristo.”  
Todavia, não há testemunho verdadeiro sem luta cotidiana pela santidade, e podemos afirmar que ela é o passaporte para o testemunho cristão. Almejar uma grande conquista sem desafios e dificuldades, sem perdas e sacrifícios, é margear um precipício de olhos vendados. Quem deseja o prêmio oferecido por Jesus -  a salvação -, deve saber a direção e por qual caminho seguir, sem o qual a frustração é certa.  
Santo Agostinho nos lembra algo relevante sobre o testemunho, “as palavras convencem, porém os testemunhos arrastam”. Seria maravilhoso ver jovens e adolescentes serem “arrastados”, evidentemente pelo testemunho de outros moços e moças, à vivência da Celebração Eucarística e dos demais sacramentos na convivência fraterna em comunidade. Percebemos, assim, que o exemplo de vida fala muito mais alto do que as palavras. No mundo contemporâneo, talvez, o testemunho de vida cristã seja a forma com maior eficácia na evangelização.  
Sendo assim, com perspicácia rara de um pastor, o Papa Bento XVI alarga nossos horizontes acerca da força do testemunho cristão e nos assegura: “Como um pequeno fogo pode incendiar uma floresta, assim o testemunho fiel de alguns pode espalhar a força purificadora e transformadora do amor de Deus numa comunidade ou nação”. O vigário de Cristo não fala de uma grande chama, mas de ‘um pequeno fogo’ que, de maneira nenhuma, é diferente em relação ao testemunho dos cristãos, ou seja, não precisa mais que poucos anunciarem o Evangelho de Cristo com a própria vida para que se possa incendiar o mundo com a chama viva do amor de Deus.  
Enquanto não entendermos que a lógica do mundo segue contrária à de Deus, desejaremos ver quantidade em vez de qualidade; portanto, entendamos: Deus anda por caminho diverso do homem, pois assim a Sagrada Escritura nos exorta: “Se alguém dentre vós se julga sábio à maneira deste mundo, faça-se louco para tornar-se sábio, porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus” (I Coríntios 3, 18-19). Deus faz proveito do que é fraco neste mundo para confundir os fortes. Desta maneira, quer o Senhor apenas um coração simples e disponível, sem muitas indagações, que Lhe dê livre acesso. Então, logo se iniciará uma obra admirável aos olhos dos homens e alcançará, sem maiores alardes, uma comunidade ou nação.

Fonte: cancaonova

Evangelho do Dia -Mc 4,21-25



Jesus dizia-lhes: "Será que a lâmpada vem para ficar debaixo de uma caixa ou debaixo da cama? Pelo contrário, não é ela posta no candelabro? De fato, nada há de escondido que não venha a ser descoberto; e nada acontece em segredo que não venha a se tornar público. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!" Jesus dizia-lhes: "Considerai bem o que ouvis! A medida que usardes para os outros, servirá também para vós, e vos será acrescentado ainda mais. A quem tem, será dado; e a quem não tem, será tirado até o que tem".
Leitura Orante Preparo-me para a Leitura Orante, rezando: Creio, meu Deus, que estou diante de ti. Que me vês e escutas as minhas orações. Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro. Tu me deste tudo: eu te agradeço. Foste tão ofendido por mim: eu te peço perdão de todo o coração. Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças que sabes serem necessárias para mim. Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade) - O que a Palavra diz? Invoco a Santíssima Trindade com breve oração: Trindade Santíssima - Pai, Filho, Espírito Santo - presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser, eu vos adoro, amo e agradeço.
Leio atentamente o texto da Palavra do dia: Mc 4,21-25. Faço silêncio e recordo o que li. Neste texto aparecem os verbos: "acender", "iluminar", "conhecer", "julgar", "ter", "receber". São relacionados à lâmpada. A Palavra de Deus, é uma lâmpada que, antes de iluminar o caminho por onde vamos, ilumina-nos por dentro, ilumina a nossa consciência para que possamos conhecer, discernir a vontade de Deus. Nossa missão na Igreja é de ser luz. Como dizem os bispos, em Aparecida: " Os fiéis leigos são "os cristãos que estão incorporados a Cristo pelo batismo, que formam o povo de Deus e participam das funções de Cristo: sacerdote, profeta e rei. Eles realizam, segundo sua condição, a missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo". São "homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja" (DAp 209).
2. Meditação (Caminho) O que a Palavra diz para mim? Atualizo a Palavra, ligando-a à minha vida. Também nós somos luz. Somos filhos da luz, comunicadores da luz de Deus e agimos agora em colaboração com Deus para levar esta mesma luz a outros. O bem-aventurado Alberione entendeu muito bem esta missão, quando em oração diante do Santíssimo Sacramento, ouviu: "Daqui quero iluminar. Eu estou com vocês". Na Eucaristia está a nossa fonte de luz. Noutro momento, Alberione, ouviu: "Dou-lhes a minha luz. E me servirei de vocês para iluminar".
3. Oração (Vida) O que a Palavra me leva a dizer a Deus? Em sintonia com o coração de Jesus, rezo:
Jesus é luz, brilhante luz do céu. Jesus é paz, inquieta e doce paz de Deus. Jesus é Deus. Quem vê a vida iluminado pela luz que é Jesus, não anda em trevas, tropeça menos, também se torna luz. Por isso eu pus a minha luz na luz imensa de Jesus. Por isso eu pus a minha paz na paz imensa de Jesus, e depois disso eu já não temerei, não temerei não temerei a escuridão, a escuridão. Jesus é minha luz. (Pe. Zezinho, CD Canções que a fé escreveu).
4. Contemplação (Vida) Qual o novo olhar que a Palavra despertou em mim? Cristo diz: "Eu sou a luz do mundo"( Jo 8,12) e "Vocês são a luz do mundo". (Mt 5,14).
Bênção: Passarei o dia vendo com a luz de Deus, as pessoas, a família, o trabalho, os estudos, todas situações, o mundo, e sobretudo as pessoas com as quais você se relaciona mais de perto.

Fonte: paulinas

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

São João Bosco, Educador e Pai

“Sem o rosto jovem a Igreja se apresentaria desfigurada” -Bento XVI
geovane150por Padre Geovane Saraiva*
Na Igreja tivemos a força de uma figura humana fascinada por Deus e suas criaturas, que exerceu tal fascínio vendo Deus através juventude empobrecida do seu tempo. Trata-se do dom maravilhoso de São João Bosco, italiano de Turim (1815-1888), uma das pessoas mais populares da nossa civilização cristã. Seu grande e maior legado foi de se preocupar com a educação integral dos jovens, num tempo em que essa porção da sociedade começava a ser profundamente atingida por perigos de toda natureza; quis ele ser apóstolos dos jovens. Para bem desempenhar sua missão libertadora em favor dessa gente tão querida por Deus, jamais lhe faltaram sabedoria e dons humanos e sobrenaturais. Jesus, o bom Pastor, iluminou sua inteligência e a modelou, de modo que, foi levado a conhecer e a amar o Senhor, como tão bem expressa o Salmo: “Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a luz da vossa face” (Sl 4, 7).
Ele pensava de ser sacerdote e sempre afirmava: “Quando crescer quero ser sacerdote para tomar conta dos meninos. Os meninos são bons; se há meninos maus é porque não há quem cuide deles”. A Divina Providência atendeu os seus anseios. Em 1835 entrou para o seminário de Chieri, perto de Turim, Itália.
Ordenado Sacerdote no dia 05.06 1841, logo deu provas do seu zelo apostólico. No dia 8 de dezembro do mesmo ano iniciou o seu apostolado juvenil em Turim, catequizando um humilde rapaz de nome Bartolomeu Garelli. É aí que iniciou a origem de sua grande obra, que nós a conhecemos como os oratórios salesianos destinados aos jovens pobres, em tempos difíceis. Sua intenção era de ampará-los, preservando-os da ignorância religiosa e de todo tipo mal que os envolviam. Em 1846 estabeleceu-se definitivamente em Valdocco, bairro de Turim, onde fundou o Oratório de São Francisco de Sales.
Ao oratório juntou uma escola profissional, depois um ginásio, um internato etc. Em 1855 deu o nome de Salesianos aos seus colaboradores, fundando assim, em 1859, com os seus jovens salesianos a Sociedade ou Congregação Salesiana, que para eles foi pai e guia no caminho da salvação, sempre pronto a prevenir em vez de reprimir. Criou ainda a Associação dos Cooperadores Salesianos, como prodígio da providência divina. Podemos, evidentemente, contemplar todo trabalho de Dom Bosco como hino de louvor, com um poema de Deus Pai, que tem sua razão ser, na firmeza de sua fé, esperança e caridade.
Amou em profundidade a criatura humana, com um carinho especial para com os jovens de seu tempo, a ponto de sensibilizá-los através de seus pensamentos e frases, a saber: “Basta que sejam jovens para que eu vos ame”. “Prometi a Deus que até meu último suspiro seria para os jovens.”, “O que somos é presente de Deus; no que nos transformamos é o nosso presente a Ele”, “Ganhai o coração dos jovens por meio do amor”, “A música dos jovens se escuta com o coração, não com os ouvidos”.
O método educativo e apostólico de Dom Bosco se inspirou num humanismo cristão, buscando motivações e energia nas fontes da sabedoria evangélica, de partilhar em tudo a vida dos jovens; para isto concretizou seu desejo, abrindo escolas de alfabetização, artesanato, casas de hospedagem, ambiente de diversão, com catequese e qualificação profissional. E é exatamente por isso que a Igreja reza: “Ó Deus que suscitastes São João Bosco para educador e pai dos adolescentes, fazei que, inflamados da mesma caridade, procuremos a salvação de nossos irmãos” (Missal Romano, pg. 546).
O uso didático de suas frases e pensamentos, relacionados aos meninos pobres dos oratórios, padres e irmãs, que se tornaram seus parceiros e colaboradores, foram de uma vitalidade tal, que o tornou um extraordinário benfeitor da humanidade. Embora os seus pensamentos sejam do século XIX, os temos como atuais e profundamente carregados de sabedoria, demonstrando o imenso carinho que Dom Bosco nutriu pelos jovens. Tratando-os jamais como um problema, mas como uma solução, tornando-se patrimônio da humanidade, na sua larga visão do mundo, dentro de uma realidade desafiadora, olhando para o futuro.
De estatura atlética, memória descomunal, inclinado à música e a arte, Dom Bosco tinha uma linguagem fácil, espírito de liderança, além de ser um escritor de raríssima qualidade. O grande apóstolo da juventude partiu para o céu aos 31 de janeiro de 1888, na cidade de Turim, deixando indelevelmente sua marca espalhada por diversos países da Europa e da América. Sua vida e seu ideal perseguido foi o do amor ao próximo, como costumava afirmar que Deus o chamou e o colocou no mundo, não para viver para si e sim para Ele, através do próximo, vendo com os próprios olhos sua obra crescer e prosperar. Ele mesmo enviou seus filhos salesianos em 1883, para fundar o Colégio Santa Rosa em Niterói, primeira casa salesiana do Brasil, de ensino fundamental. A segunda casa dos filhos de Dom Bosco, foi em 1886, com a fundação do Liceu Coração de Jesus, na cidade de São Paulo.
Homem que marcou em profundidade uma época, até mesmo com visões e sonhos. Ele que viveu na Itália, teve visões reveladoras, inclusive o grande sonho que viria a ser revelado, tornando-se realmente importante nas últimas decisões de Juscelino Kubitschek, no que diz respeito à construção da Capital Federal no Planalto Central. No seu sonho, revelou que foi arrebatado pelos anjos, entre os paralelos 150 e 200 graus, onde havia uma enseada bastante extensa e larga, partindo de um ponto onde se formava um lago. Eis o sonho do Dom Bosco, verdade ou não, a cidade de Brasília, tornou-se realidade.
Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

Setor Juventude da Arquidiocese de Fortaleza envia carta de pêsames pelas mortes dos jovens Igor Andrade e Ingrid Maiara

setor juventudeO Setor Juventude da Arquidiocese de Fortaleza escreveu ontem, 29 de janeiro, uma carta de pesar pelas mortes dos jovens Igor Andrade e Ingrid Maiara. Na carta os jovens expressam solidariedade para com as famílias das vitimas e afirmam que eles estão vivos na memória de todos os jovens da Arquidiocese de Fortaleza.
Leia íntregra da carta:
Em nome do Setor Juventude da Arquidiocese de Fortaleza (SEJAF) queremos demonstrar a nossa dor, nosso luto, nossa tristeza e também indignação pela perca desses jovens Igor Andrade e Ingrid Maiara, mas temos a certeza de que agora eles estão nas mãos de Deus.
Toda a Arquidiocese de Fortaleza e os diversos organismos de juventudes da nossa Igreja perdem com esse triste fato, precisamos abrir os olhos e despertar pela necessidade da luta constante pela vida e pela paz.
A morte de Igor e Maiara representam também uma morte para a nossa sociedade, que cada vez mais se afasta de Deus, queremos nos comprometer com a luta pela memória dos dois e trabalhar para que outras mortes como essas não se repitam.
Manifestamos nosso pesar e nossa solidariedade para com as famílias e afirmamos que todos os jovens católicos de Fortaleza abraçam e rezam para que Deus possa dar o conforto aos parentes e amigos de Igor e Maiara, perdemos a presença física dos dois, mas ganhamos dois intercessores junto a Deus e a certeza de que eles estão vivos em nossa memória é que deve nos guiar.
Podemos dizer que agora o verdadeiro sentimento neste momento é a saudade, a dor da perda de dois jovens com futuros brilhantes pela frente, mas também devemos nos lembrar dos momentos felizes que esses jovens trouxeram a nossas vidas e que agora ao lado do Pai fica saudade, mas sempre a lembrança deles próximos de nós.
É com imenso pesar que o Setor Juventude, presta sua solidariedade á famílias das vítimas e a todos os moradores do Bairro Ellery neste momento de dor. Estamos unidos, na oração, aos familiares, aos amigos, e também a toda a Comunidade do Bairro Ellery que passa por esse momento.
Atenciosamente,
Setor Juventude da Arquidiocese de Fortaleza.

Saiba como obter indulgência plenária pelo Dia Mundial do Doente



VATICANO, 29 Jan. 13 / 10:31 am (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Bento XVI decidiu conceder aos fiéis a indulgência plenária por ocasião da 21º Dia Mundial do Doente, que se celebrará de maneira solene entre os dias 7 e 11 de fevereiro no Santuário Mariano de Altötting, Alemanha.

A decisão se deu a conhecer em um decreto assinado pelo Cardeal Manuel Monteiro do Castro e o Bispo Krzysztof Nykiel, respectivamente Penitenciário Mor e Regente da Penitenciaria Apostólica.

O decreto assinala que obterão a indulgência as pessoas que, seguindo o exemplo do Bom Samaritano, " com espírito de fé e com alma misericordiosa, coloquem a si mesmo a serviço dos irmãos sofredores e, se por sua vez doentes, suportem as dores e dificuldades da vida, elevando com humilde confiança sua alma a Deus e oferecendo aberto testemunho de fé por meio da via do Evangelho do sofrimento".

Para obter a indulgência plenária, solo uma vez ao dia entre o 7 e em 11 de fevereiro, deve-se seguir as condições regulares que são a confissão sacramental, comunhão eucarística e oração pelas intenções do Papa. A indulgência pode ser obtida, se se desejar, para um defunto.

O decreto assinala que, além das condições regulares, é necessário seguir alguma das seguintes condições específicas:

- A Indulgência plenária, que os fiéis, com a alma verdadeiramente arrependida e contrita, poderão obter uma vez ao dia em condições habituais (Confissão sacramental, Comunhão eucarística e oração segundo as intenções do Santo Padre) e também aplicar em sufrágio das almas dos fiéis defuntos, sempre que, de 7 a 11 de fevereiro próximo, no Santuário Mariano de Altötting ou em qualquer outro lugar estabelecido pela Autoridade eclesiástica, participarem devotamente de uma cerimônia celebrada para implorar a Deus os propósitos do Dia Mundial do Enfermo  e recitarem o Pai Nosso, o Credo e uma invocação piedosa à Beata Virgem Maria.

- Os fiéis que em hospitais públicos ou em qualquer casa privada assistem caritativamente, como o Bom Samaritano, os adoentados e, por motivo do seu serviço não possam participar das funções supracitadas, obterão o mesmo dom da Indulgência plenária, se neste dias prestarem generosamente ao menos por algumas horas a sua assistência caritativa como se o fizessem ao próprio Cristo Senhor (cf. Mt 25, 40) e recitarem o Pai Nosso, o Credo e uma invocação piedosa à Beata Virgem Maria, tendo a alma livre de todo pecado e o propósito de cumprir, o mais breve possível, as condições requeridas para a obtenção da Indulgência plenária.

- Os fiéis, enfim, que por doença, por idade avançada ou por outra razão similar, estiverem impedidos de tomar parte da cerimônia supra indicada, obterão a Indulgência plenária, desde que, tendo a alma livre de qualquer pecado e propondo-se a cumprir o mais breve possível as condições habituais, participem espiritualmente das sagradas funções nos dias determinados, particularmente entre as Celebrações litúrgicas e a Mensagem do Sumo Pontífice que serão transmitidas pela televisão e pela rádio, orem devotamente por todos os adoentados e ofereçam a Deus, através da Virgem Maria, Salus infirmorum, seus sofrimentos físicos e espirituais.

- A Indulgência parcial a todos os fiéis sempre que dirigirem a Deus misericordioso, com coração contrito, nos dias supra sinalizados, devotas orações em auxílio dos enfermos no espírito do corrente Ano da Fé.                             Fonte: Acidigital

4 coisas que o pecado faz em mim!



Infelizmente e por experiência própria, você já deve ter sentido no fundo da alma os efeitos do pecado e sua força mortal. Entretanto, deixar claro seus malefícios nos compromete mais ainda com a verdade - Jesus Cristo - a quem desejamos amar e seguir. Pois bem! Se você não sabia, o pecado nos mata, nos escraviza, nos faz sentirmos culpado interiormente e, finalmente nos separa de Deus. Seu salário é nossa morte! Sabedores da verdade, sigamos mais lúcidos, menos inocentes, nunca auto piedosos!
Seu irmão, Ricardo Sá

Fonte: cancaonova

Evangelho do Dia -Mc 4,1-20


Jesus entrou num barco e sentou-se, enquanto a multidão ficava em terra, à beira-mar. Ele se pôs a ensinar-lhes muitas coisas em parábolas. Dizia-lhes: "Escutai! O semeador saiu a semear. Ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e os passarinhos vieram e comeram. Outra parte caiu em terreno cheio de pedras, [...] brotou logo [...], mas quando o sol saiu, a semente se queimou e secou, porque não tinha raízes. Outra parte caiu no meio dos espinhos; estes cresceram e a sufocaram, e por isso não deu fruto. E outras sementes caíram em terra boa; brotaram, cresceram e deram frutos: trinta, sessenta e até cem por um". [...]. Quando ficaram a sós, os que estavam com ele junto com os Doze faziam perguntas sobre as parábolas. Ele dizia-lhes: [...] O semeador semeia a palavra. Os da beira do caminho são os que a ouvem, mas logo vem Satanás e arranca a palavra semeada neles. Os do terreno cheio de pedras são os que, ao ouvirem a palavra, a recebem com alegria, mas chegando tribulação ou perseguição, desistem logo. Outros ainda, semeados entre os espinhos: são os que ouvem a palavra, mas quando surgem as preocupações do mundo, a palavra é sufocada e fica sem fruto. E os que foram semeados em terra boa são os que ouvem a palavra e a acolhem, e produzem frutos: trinta, sessenta e cem por um".
Leitura Orante
Saudação - A nós, a paz de Deus, nosso Pai, a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo, no amor e na comunhão do Espírito Santo. - Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! Preparo-me para a Leitura, rezando: Jesus Mestre, que dissestes: "Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu aí estarei no meio deles", ficai conosco, aqui reunidos (pela grande rede da internet), para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra. Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos, para que melhor compreendamos as Sagradas Escrituras. Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso seguimento. Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa, onde a Palavra de Deus produza frutos abundantes de santidade e missão. (Bv. Alberione)
1. Leitura (Verdade) O que diz o texto do dia? Leio atentamente: Mc 4,1-20. 2. Meditação (Caminho) O que o texto diz para mim, hoje? Que tipo de terreno é meu coração?
3.Oração (Vida) O que o texto me leva a dizer a Deus? Com Maria, Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos, guardareitua Palavra, Senhor, meditando-a no coração.
4.Contemplação (Vida e Missão) Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus e abrir meu coração para que seja terrreno bom e acolhedor da Palavra.
Bênção - Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. - Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. - Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. - Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Fonte: paulinas

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Ano da Juventude 2013

*Pe. Brendan Coleman Mc Donald
padre-Brendan200Este ano é um ano muito especial para a Igreja Católica e mais especificamente para a juventude católica, que irá reunir-se com o Santo Padre Bento XVl no Rio de Janeiro, nos dias de 23 a 28 de julho. É o ano da Jornada Mundial da Juventude. O Ano da Juventude foi solenemente aberto na virada do ano para 2013 no Santuário Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. O ato da abertura aconteceu com uma celebração eucarística presidida pelo Arcebispo de Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta. No dia 21 de agosto de 2011, na cidade de Madri, Espanha, os jovens brasileiros receberam das mãos dos jovens espanhóis a Cruz e o Ícone Mariano, símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude. Neste dia, junto com estes símbolos, o Santo Padre Bento XVl, entregou à Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro a incumbência de organizar a próxima JMJ.
Em clima de contagem regressiva para a JMJ Rio 2013, o Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, encaminhou uma mensagem a todos os párocos e presbíteros do país no primeiro dia deste ano enfatizando a importância do evento para toda a Igreja. Segundo Dom Eduardo: “Deus está nos abençoando com este ano da juventude: Campanha da Fraternidade e Juventude, Jornada Mundial da Juventude e Semana Missionária”. O bispo escreve que a Igreja tem muito a aprender com os jovens, mas precisa se fazer presente ao lado deles para que isso aconteça de fato. E acrescentou: “Abramos nossas bocas e escancaremos palavras de incentivo aos jovens, convocando-os a se sentarem no lugar que por tanto tempo, em muitos ambientes, ficou vazio por nossa culpa”.
Na JMJ do Rio de Janeiro 2013, a expectativa é receber milhões de jovens, vindos de todas as partes do mundo. Para isso, uma grande estrutura está sendo montada no Rio de Janeiro.  Haverá 35 mil voluntários cuidadosamente selecionados para ajudar na Jornada. A parte logística está sendo elaborada e desenvolvida com peritos nas várias áreias: alimentação (uma rede de estabelecimentos de alimentação credenciados, sistema de tickets para as refeições), hospedagem (casas religiosas, conventos, hotéis, pousadas, colégios, escolas, residências familiares etc.), segurança (com as várias autoridades neste setor), transporte etc. Os peregrinos receberão kits especiais com todas as orientações necessárias. Também haverá uma lista de hotéis, restaurantes e bares etc. oferecendo abatimentos especiais nos preços aos portadores de crachás da JMJ.
“Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19) é o lema da Jornada Mundial da Juventude para 2013. A juventude quer cumprir este mandamento. A JMJ se aproxima! E “com palavras novas, jeito novo, ousadia nova, caminhos novos queremos proclamar a Vida de Jesus Cristo e o Reino por Ele anunciado” (JMJ, Rio2013, Edições da CNBB, 2012, p.9).
*Pe. Brendan Coleman Mc Donald
Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1

Nota da PJ em solidariedade a tragédia ocorrida no RS

Sigamos no compromisso com a vida da juventude!
pj
“Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo!
Na sua grande misericórdia ele nos fez renascer pela
ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
para uma viva esperança.”
(1Pd 1,3)
A Pastoral da Juventude recebe com profunda tristeza e dor a notícia da tragédia que aconteceu nesta madrugada do dia 27 de janeiro em Santa Maria/RS. Tragédia que ceifou a vida de mais de 233 jovens e deixou outros/as tantos/as feridos/as. Projetos de vida e sonhos foram interrompidos abruptamente pela fatalidade e pela falta de cuidado.
Nossa solidariedade a todos os familiares, amigos/as e conhecidos/as dos/das jovens vítimas dessa terrível tragédia. Choramos juntos/as por tantas vidas interrompidas. Entre as vítimas se encontravam a jovem Maria Mariana Ferreira, do Grupo de Jovens ASPA – Amigos Semeando Paz e Amor, da Paróquia Nossa Senhora de Aparecida – Santa Maria. Unimo-nos à Arquidiocese de Santa Maria, à PJ dessa arquidiocese e à PJ do Rio Grande do Sul para juntos/as nos mobilizarmos no socorro e cuidado com os/as feridos/as e com as famílias dos/as falecidos/as.
Igualmente manifestamos nossa solidariedade e apoio a todos/as, que doando suas vidas, estão contribuindo no cuidado, no atendimento e no socorro aos/às feridos/as e às famílias dos/as falecidos/as.
Convocamos toda a sociedade brasileira a ser cuidadora da vida da juventude, promovendo ações pela vida, efetivando políticas públicas de juventude e garantindo os direitos dos/as jovens em nosso país.
Diante da morte não podemos nos calar. Não podemos aceitar que a morte tenha a última palavra. Aprendemos a ter esta postura por meio do seguimento a Jesus Cristo, o Jovem de Nazaré. Que a memória desses jovens falecidos/as e feridos/as nos comprometa sempre mais com a vida da juventude, em especial com os/as que mais sofrem e estão à margem da sociedade. Gastemos nossas vidas no cuidado, no serviço e no amor incondicional à juventude.
Na Páscoa de Cristo temos a certeza que a morte não tem a última palavra, por isso, apesar da dor e da tristeza, sigamos, juntos/as, no compromisso com a vida da juventude. A Juventude Quer Viver!
Coordenação Nacional e Comissão Nacional de Assessores/as da Pastoral da Juventude
Clique aqui e veja a proposta de ODJ para celebrar em memória às vítimas. Fonte: Arquidiocese de Fortaleza-Ce

Nota Oficial da CNBB de solidariedade às famílias e ao povo de Santa Maria (RS)


logonovaA presidência da CNBB que neste domingo, 27 de janeiro, se manifestou junto com o arcebispo de Santa Maria (RS), dom Hélio Adelar Rupert, diante do incêndio trágico que colheu a vida de centenas de jovens, emitiu, hoje, segunda-feira, 28 de janeiro, Nota Oficial de solidariedade às famílias e ao povo de Santa Maria.
Leia a Nota:
Nota de Solidariedade às famílias das vítimas e ao povo de Santa Maria
Acompanhamos com dor e solidariedade, desde a madrugada do domingo, o momento de profundo sofrimento vivido pelos feridos e pelas famílias dos que perderam centenas de filhos na tragédia do incêndio em Santa Maria (RS). O Brasil está de luto e as comunidades de fé estão unidas em oração. Deus conduza a todos, nesta hora, para oferecer, aos mortos, dignidade e ambiente de reverência, aos pais e familiares, amparo e assistência, e aos feridos, todo o apoio e tratamento ágil e eficiente.
Unimo-nos ao arcebispo, dom Hélio Adelar Rupert, ao clero e ao povo da arquidiocese de Santa Maria. A Palavra de Deus nos oferece luz para esse momento: “somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angustia; postos em apuros, mas não desesperançados; perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados; por toda parte e sempre levamos em nosso corpo o morrer de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa existência mortal ( 2 Cor 4, 8-9).
A consciência cristã nos leva a manifestar também nosso apoio aos homens e mulheres de boa vontade que estão oferecendo ajuda junto às famílias e aos feridos e aos responsáveis pelo poder público que estão tomando as providências para o encaminhamento e solução dos problemas desse momento de aflição. É momento de união e de solidariedade! A concreta participação de colaboração, o respeitoso silêncio e a oração movida pela fé nos faz reconhecer, mais uma vez, que somos todos membros de uma única família que sofre pela perda de tantos jovens, filhas e filhos queridos.
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB
José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luis (MA) e vice-presidente da CNBB
Leonardo Ulrich Steiner
Bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB

Amar com corpo, espírito e coração



O homem é um ser corpóreo. Apesar de estarmos representados pela matéria, o corpo não é um objeto entre outros objetos. Pelo contrário, o corpo é uma palavra, uma manifestação física e material do mundo espiritual e mental. Tudo o que pensamos reflete, inevitavelmente, em nosso corpo; da mesma forma, tudo o que sentimos também se manifesta fisicamente em nossa aparência. Por essa razão, devemos ser muito cuidadosos, tendo uma grande consciência de tudo o que pensamos e sentimos sobre nós mesmos e sobre os outros.  
Aqueles que estão imersos em uma consciência espiritual e proporcionam harmonia, luz e compreensão do mundo, geralmente apresentam um olhar atraente, saudável e sua presença transmite paz. No entanto, todos aqueles que se machucam em pensamentos e ações, geralmente apresentam uma aparência desagradável, o que é apenas um reflexo do seu coração.  
João Paulo II diz: “Seu corpo esteja a serviço do seu eu interior, os seus gestos e seus olhos são sempre um reflexo de sua alma”. A adoração do corpo? De novo não! A depreciação do corpo? Nenhum dos dois. Domínio do corpo! Sim!  
Devemos parar nesse ponto para refletir na maneira como a natureza, sabiamente, determina que o corpo seja apenas um reflexo do que temos em nosso interior, de forma que nossos mais profundos segredos seriam revelados a partir de nossa aparência.  
Pense em um aluno e em um atleta que querem colocar toda a energia a serviço dos respectivos ideais. Pense num pai ou numa mãe, cujo rosto inclinado sobre a criança reflete, com profundidade, as alegrias da paternidade e da maternidade. Pense no músico e no ator que se identificam com os personagens que trazem à vida. Olhe para o sacerdote, seminarista, consagrado, radicalmente entregues à contemplação e à meditação, deixando transluzir Deus por intermédio de seu rosto.  
Toda nossa dignidade consiste, pois, no pensamento: “trabalhemos, portanto, para pensar bem”. Lembre-se de que cada um de nós vale o que vale o nosso coração, como afirma o beato João Paulo II. Toda a história da humanidade se resume na necessidade de amar e ser amado.  
O coração é a abertura de todo o ser à existência dos outros e à capacidade de conhecê-los para compreendê-los. E uma sensibilidade assim, verdadeira e profunda, torna-nos vulneráveis. Deve ser por isso que alguns são tentados a se livrar dessa sensibilidade endurecendo-se.  
O amar é, essencialmente, dar-se aos outros. Longe de ser um amor instintivo, é uma decisão consciente de ir até os outros. Para amar verdadeiramente é preciso desprender-se de muitas coisas, sobretudo, de si mesmo, dar-se gratuitamente, amar até o final. Esse despojamento de si, trabalho a longo prazo, é desgastante e emocionante. É uma fonte de equilíbrio. É o segredo da felicidade.

Fonte: cancaonova

Prefeito da Congregação para o Clero: os seminaristas testemunham que Cristo está presente na sociedade

 
Foram publicadas na última sexta-feira, dia 25, duas Cartas apostólicas de Bento XVI, em forma de Motu Proprio, com as quais se transferem à Congregação para o Clero a competência sobre os Seminários, até então atribuída à Congregação para a Educação Católica; e ao Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização a competência sobre a Catequese, até então atribuída à Congregação para o Clero.
Como novo responsável pelos seminários, o prefeito da Congregação para o Clero, cardeal Mauro Piacenza, dirigiu – nos microfones da Rádio Vaticano – a sua saudação aos seminaristas:

Cardeal Mauro Piacenza:-
"Enquanto o mundo parece prodigalizar-se para marginalizar Deus da sociedade, os seminaristas, com o seu sim a Deus, testemunham que Cristo está presente na sociedade, que a Igreja é viva e que Deus ama todo homem. Portanto, este é um sentimento de gratidão que sinto o dever de expressar. Ademais, gostaria de dizer que não há nada mais precioso para a Igreja que empenhar-se na preparação dos futuros sacerdotes, ou seja, daqueles que Deus escolheu, a fim de que imersos no oceano do seu amor possam depois tornar o Bom Pastor presente no meio dos homens. Deverão tornar-se para os homens o misericordioso abraço de Cristo. Porque cada um, mesmo quem se encontra afastado, traz consigo a marca de Deus e, portanto, evidentemente, tem sempre uma sede de infinito, do belo e do bom. Devemos formar as pessoas, e os seminaristas são jovens cheios de entusiasmo: não podemos desiludi-los, devemos ajudá-los a se tornarem para os homens justamente esse abraço misericordioso de Cristo. Gostaria de dizer-lhes que a nossa Congregação fará tudo aquilo que a caridade pastoral sugerir para acompanhar, para promover as vocações sacerdotais e a qualidade de vida nos seminários. Peço orações para os seminaristas a fim de poder ajudá-los, auxiliando os seus bispos, e asseguro a minha oração, a oração de todos os membros da Congregação para o Clero. E faço votos de que a Mãe de Jesus forme em todo
seminarista a imagem de seu Filho."
Fonte: Rádio Vaticano

Ano da Fé na pauta do 31º Curso de Missiologia



Destinado a leigos, religiosos, seminaristas e sacerdotes comprometidos com a dimensão missionária em suas respectivas comunidades, além de membros de grupos missionários e animadores de missões populares que tem o objetivo de se aprofundar na teologia e pastoral missionária, acontece no Centro de Missiologia para o Cone Sul João Paulo II, em Buenos Aires, Argentina, o 31º Curso de Missiologia.
Com o tema “A fé cresce quando se vive como experiência de amor e se comunica como experiência de graça e alegria (Porta Fidei)”, em comemoração ao Ano da Fé convocado pelo papa Bento XI, o evento teve início no dia 21 de janeiro e segue até o próximo dia 9 de fevereiro, com o objetivo de levar os participantes a adquirirem um coração e uma mente de discípulos-missionários e levá-los a viver o espírito missionário a partir da própria vocação.
Os temas estudados nesse novo módulo do curso são História da Missão; Missão no Antigo Testamento; A Missão no Novo Testamento I; Antropologia e Cultura para a Missão; Cristologia para a Missão e Ética e Moral para a Missão.
A formação conta com participantes de três brasileiros: padre Marcelo Gualberto (secretário nacional da Pontifícia obra da Propagação da Fé); padre André Luiz de Negreiros (secretário nacional da Infância e Adolescência Missionária), ambos no segundo ano do curso; Elaine Machado (coordenadora regional da IAM no Paraná), primeiro ano.
Elaine Machado, por e-mail, relatou como anda o curso. “Encerramos a última semana com diversos testemunhos missionários de irmãos argentinos que realizaram missão além-fronteiras na África. Concluímos que a formação missionária é imprescindível e fundamental para podermos melhor servir a Igreja que por essência é missionária, mas, sobretudo, poder partilhar experiências e conviver com irmãos de diferentes nações, nos faz cada vez mais apaixonados pela missão”.
Em 2012, o tema de estudo no curso foi “Fundamento teológico da Missão” e como complemento “Comunicação a favor da Missão”.Fonte: POM

A Palavra de Deus tem uma força libertadora


A Palavra de Deus, contida na Bíblia, não é apenas uma descrição da história do povo do passado. Ela não é também como um museu sem vida, desarticulada da realidade dos novos tempos. É palavra inspirada, de iniciativa divina, que falava no Antigo Testamento, mas também tem sua força de atuação no cotidiano da nossa vida moderna. É sempre atual e passível de interpretação.
 É importante, agora, escutar e dar atenção ao que ela apresenta como itinerário para a vida de cada pessoa. Deve ser lida, conhecida, refletida, meditada, contemplada e colocada na prática do nosso agir. Não podemos buscar, na Bíblia, apenas informações frias, mas nos formar na justiça e na prática da fé.
 Muitos leem a Sagrada Escritura somente por curiosidade, sem levar em conta que seu objetivo é de nos reforçar na prática cristã e no discipulado, no encontro com a Pessoa de Jesus Cristo. Portanto, ter intimidade com a Palavra, vendo nela uma força provocadora de ações novas de vida e de transformação da realidade.
 A nossa história de vida deve estar constantemente recomeçando. Isto significa que situações melhores na convivência são possíveis de acontecer. Uma luz para isto pode ser encontrada na Palavra Divina, a qual mostra os condicionamentos do ser humano, como também sua capacidade de estar sempre se revitalizando.
A Palavra tem em nós uma força libertadora. E, se liberta, deve transformar. Ela nos faz conquistar o que seja melhor, uma felicidade duradoura, que só é capaz passando por enfrentamentos de verdade e de justiça. Não pode ser palavra que leve ao intimismo, ao tomar a letra pela letra nem ao fundamentalismo.
 Viver a Palavra de Deus é anunciar um caminho de libertação, de superação de todos os vícios e práticas que não condizem com o bem das pessoas. É ir ao encontro daqueles que passam por grandes necessitados, tendo isto como opção de vida pelos mais pobres e sofredores, daqueles que vivem na espera das migalhas que sobrem das mesas fartas de muitos irmãos.
Por Dom Paulo Mendes Peixoto, Arcebispo de Uberaba

Fonte: cancaonova

Evangelho do Dia -Mc 3,31-35


Nisso chegaram a mãe e os irmãos de Jesus. Ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. Ao seu redor estava sentada muita gente. Disseram-lhe: "Tua mãe e teus irmãos e irmãs estão lá fora e te procuram". Ele respondeu: "Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos?" E passando o olhar sobre os que estavam sentados ao seu redor, disse: "Eis minha mãe e meus irmãos! Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe".
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura, agradecendo por este momento de encontro com Deus e com os irmãos internautas: Agradeço-te, meu Deus, porque me chamaste, tirando-me das minhas ocupações do dia-a-dia, muitas vezes difíceis e pesadas, para aqui me encontrar contigo. Dispõe o meu coração na paz e na humildade para poder ser por ti encontrado/a e ouvir a tua Palavra.
1. Leitura (Verdade) O que diz o texto do dia? Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mc 3,31-35, e observo pessoas, relações e as palavras de Jesus. Este texto que medito hoje, traz a pessoa de Maria, Mãe de Jesus. Ela e seus parentes queriam falar com ele. E ele diz que são de sua família os que fazem a vontade do Pai. Numa primeira leitura pode parecer que Jesus é deselegante com sua mãe, mas, em melhor compreensão, pode-se perceber que aconteceu o contrário. Ao dizer que são de sua família os que fazem a vontade do Pai, ele incluiu sua Mãe, e, em primeiro lugar. Ela foi a primeira, no anúncio do anjo, que disse "sim" ao projeto e à vontade do Pai.
2. Meditação (Caminho) O que o texto diz para mim, hoje? Os bispos, na Conferência de Aparecida, falaram de forma magnífica sobre a presença de Maria na família de Deus, como discípula e mestra. Vejamos um destes textos do Documento de Aparecida: "A máxima realização da existência cristã como um viver trinitário de "filhos no Filho" nos é dada na Virgem Maria que, através de sua fé (cf. Lc 1,450 e obediência à vontade de Deus (cf. Lc 1,38), assim como por sua constante meditação da Palavra e das ações de Jesus (cf. Lc 2,19.51), é a discípula mais perfeita do Senhor. Interlocutora do Pai em seu projeto de enviar seu verbo ao mundo para a salvação humana, com sua fé, Maria chega a ser o primeiro membro da comunidade dos crentes em Cristo, e também se faz colaboradora no renascimento espiritual dos discípulos. Sua figura de mulher livre e forte, emerge do Evangelho conscientemente orientada para o verdadeiro seguimento de Cristo. Ela viveu completamente toda a peregrinação da fé como mãe de Cristo e depois dos discípulos, sem que fosse livrada da incompreensão e da busca constante do projeto do Pai. Alcançou, dessa forma, o fato de estar ao pé da cruz em uma comunhão profunda, para entrar plenamente no mistério da Aliança." (DAp 266). Sou, assim como Maria, da família de Jesus? Ou seja, digo "sim" à vontade de Deus, mesmo que seja contrária aos meus projetos? Busco descobrir e concretizar, a cada dia, qual é a vontade de Deus para mim, para minha família, para o mundo de hoje?
3.Oração (Vida) O que o texto me leva a dizer a Deus? "A oração mais perfeita é aquela em que houver mais amor. Neste segundo sentido mais amplo, pode-se definir a oração como a postura da alma que se põe aos pés de Deus para em silêncio olhar para ele ou o fitar enquanto fala com ele»,disse um grande santo. Assim, rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo com a canção do padre Zezinho, scj, Primeira cristã Primeira cristã Maria da luz Sabias, ó Mãe, amar teu Jesus Primeira cristã Maria do amor Soubeste seguir teu Filho e Senhor Nossa Senhora das milhões de luzes Que meu povo acende pra te louvar Iluminada, iluminadora Inspiradora de quem quer amar E andar com Jesus
Primeira cristã Maria do lar Ensinas, ó Mãe, teu jeito de amar Primeira cristã, Maria da paz Ensinas, ó Mãe, como é que Deus faz
Primeira cristã sempre a meditar Vivias em Deus, sabias orar Primeira cristã fiel a Jesus Por todo o lugar, na luz e na cruz CD Em verso e canção - Cantores de Deus, Paulinas COMEP
4.Contemplação (Vida e Missão) Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Hoje, com Maria, irei ao encontro de Jesus, na certeza de que sou da sua família, porque faço a vontade de Deus.
Fonte: paulinas

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Mensagem do Papa Bento XVI para o 47º Dia Mundial das Comunicações Sociais

papa-escrevendo
MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA O 47º DIA MUNDIAL
DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
«Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização»
[12 de Maio de 2013]
Amados irmãos e irmãs,
Encontrando-se próximo o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2013, desejo oferecer-vos algumas reflexões sobre uma realidade cada vez mais importante que diz respeito à maneira como as pessoas comunicam actualmente entre si; concretamente quero deter-me a considerar o desenvolvimento das redes sociais digitais que estão a contribuir para a aparição duma nova ágora, duma praça pública e aberta onde as pessoas partilham ideias, informações, opiniões e podem ainda ganhar vida novas relações e formas de comunidade.
Estes espaços, quando bem e equilibradamente valorizados, contribuem para favorecer formas de diálogo e debate que, se realizadas com respeito e cuidado pela privacidade, com responsabilidade e empenho pela verdade, podem reforçar os laços de unidade entre as pessoas e promover eficazmente a harmonia da família humana. A troca de informações pode transformar-se numa verdadeira comunicação, os contactos podem amadurecer em amizade, as conexões podem facilitar a comunhão. Se as redes sociais são chamadas a concretizar este grande potencial, as pessoas que nelas participam devem esforçar-se por serem autênticas, porque nestes espaços não se partilham apenas ideias e informações, mas em última instância a pessoa comunica-se a si mesma.
O desenvolvimento das redes sociais requer dedicação: as pessoas envolvem-se nelas para construir relações e encontrar amizade, buscar respostas para as suas questões, divertir-se, mas também para ser estimuladas intelectualmente e partilhar competências e conhecimentos. Assim as redes sociais tornam-se cada vez mais parte do próprio tecido da sociedade enquanto unem as pessoas na base destas necessidades fundamentais. Por isso, as redes sociais são alimentadas por aspirações radicadas no coração do homem.
A cultura das redes sociais e as mudanças nas formas e estilos da comunicação colocam sérios desafios àqueles que querem falar de verdades e valores. Muitas vezes, como acontece também com outros meios de comunicação social, o significado e a eficácia das diferentes formas de expressão parecem determinados mais pela sua popularidade do que pela sua importância intrínseca e validade. E frequentemente a popularidade está mais ligada com a celebridade ou com estratégias de persuasão do que com a lógica da argumentação. Às vezes, a voz discreta da razão pode ser abafada pelo rumor de excessivas informações, e não consegue atrair a atenção que, ao contrário, é dada a quantos se expressam de forma mais persuasiva. Por conseguinte os meios de comunicação social precisam do compromisso de todos aqueles que estão cientes do valor do diálogo, do debate fundamentado, da argumentação lógica; precisam de pessoas que procurem cultivar formas de discurso e expressão que façam apelo às aspirações mais nobres de quem está envolvido no processo de comunicação. Tal diálogo e debate podem florescer e crescer mesmo quando se conversa e toma a sério aqueles que têm ideias diferentes das nossas. «Constatada a diversidade cultural, é preciso fazer com que as pessoas não só aceitem a existência da cultura do outro, mas aspirem também a receber um enriquecimento da mesma e a dar-lhe aquilo que se possui de bem, de verdade e de beleza» (Discurso no Encontro com o mundo da cultura, Belém, Lisboa, 12 de Maio de 2010).
O desafio, que as redes sociais têm de enfrentar, é o de serem verdadeiramente abrangentes: então beneficiarão da plena participação dos fiéis que desejam partilhar a Mensagem de Jesus e os valores da dignidade humana que a sua doutrina promove. Na realidade, os fiéis dão-se conta cada vez mais de que, se a Boa Nova não for dada a conhecer também no ambiente digital, poderá ficar fora do alcance da experiência de muitos que consideram importante este espaço existencial. O ambiente digital não é um mundo paralelo ou puramente virtual, mas faz parte da realidade quotidiana de muitas pessoas, especialmente dos mais jovens. As redes sociais são o fruto da interacção humana, mas, por sua vez, dão formas novas às dinâmicas da comunicação que cria relações: por isso uma solícita compreensão por este ambiente é o pré-requisito para uma presença significativa dentro do mesmo.
A capacidade de utilizar as novas linguagens requer-se não tanto para estar em sintonia com os tempos, como sobretudo para permitir que a riqueza infinita do Evangelho encontre formas de expressão que sejam capazes de alcançar a mente e o coração de todos. No ambiente digital, a palavra escrita aparece muitas vezes acompanhada por imagens e sons. Uma comunicação eficaz, como as parábolas de Jesus, necessita do envolvimento da imaginação e da sensibilidade afectiva daqueles que queremos convidar para um encontro com o mistério do amor de Deus. Aliás sabemos que a tradição cristã sempre foi rica de sinais e símbolos: penso, por exemplo, na cruz, nos ícones, nas imagens da Virgem Maria, no presépio, nos vitrais e nos quadros das igrejas. Uma parte consistente do património artístico da humanidade foi realizado por artistas e músicos que procuraram exprimir as verdades da fé.
A autenticidade dos fiéis, nas redes sociais, é posta em evidência pela partilha da fonte profunda da sua esperança e da sua alegria: a fé em Deus, rico de misericórdia e amor, revelado em Jesus Cristo. Tal partilha consiste não apenas na expressão de fé explícita, mas também no testemunho, isto é, no modo como se comunicam «escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele» (Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2011). Um modo particularmente significativo de dar testemunho é a vontade de se doar a si mesmo aos outros através da disponibilidade para se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvidas, no caminho de busca da verdade e do sentido da existência humana. A aparição nas redes sociais do diálogo acerca da fé e do acreditar confirma a importância e a relevância da religião no debate público e social.
Para aqueles que acolheram de coração aberto o dom da fé, a resposta mais radical às questões do homem sobre o amor, a verdade e o sentido da vida – questões estas que não estão de modo algum ausentes das redes sociais – encontra-se na pessoa de Jesus Cristo. É natural que a pessoa que possui a fé deseje, com respeito e tacto, partilhá-la com aqueles que encontra no ambiente digital. Entretanto, se a nossa partilha do Evangelho é capaz de dar bons frutos, fá-lo em última análise pela força que a própria Palavra de Deus tem de tocar os corações, e não tanto por qualquer esforço nosso. A confiança no poder da acção de Deus deve ser sempre superior a toda e qualquer segurança que possamos colocar na utilização dos recursos humanos. Mesmo no ambiente digital, onde é fácil que se ergam vozes de tons demasiado acesos e conflituosos e onde, por vezes, há o risco de que o sensacionalismo prevaleça, somos chamados a um cuidadoso discernimento. A propósito, recordemo-nos de que Elias reconheceu a voz de Deus não no vento impetuoso e forte, nem no tremor de terra ou no fogo, mas no «murmúrio de uma brisa suave» (1 Rs 19, 11-12). Devemos confiar no facto de que os anseios fundamentais que a pessoa humana tem de amar e ser amada, de encontrar um significado e verdade que o próprio Deus colocou no coração do ser humano, permanecem também nos homens e mulheres do nosso tempo abertos, sempre e em todo o caso, para aquilo que o Beato Cardeal Newman chamava a «luz gentil» da fé.
As redes sociais, para além de instrumento de evangelização, podem ser um factor de desenvolvimento humano. Por exemplo, em alguns contextos geográficos e culturais onde os cristãos se sentem isolados, as redes sociais podem reforçar o sentido da sua unidade efectiva com a comunidade universal dos fiéis. As redes facilitam a partilha dos recursos espirituais e litúrgicos, tornando as pessoas capazes de rezar com um revigorado sentido de proximidade àqueles que professam a sua fé. O envolvimento autêntico e interactivo com as questões e as dúvidas daqueles que estão longe da fé, deve-nos fazer sentir a necessidade de alimentar, através da oração e da reflexão, a nossa fé na presença de Deus e também a nossa caridade operante: «Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine» (1 Cor 13, 1).
No ambiente digital, existem redes sociais que oferecem ao homem actual oportunidades de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Mas estas redes podem também abrir as portas a outras dimensões da fé. Na realidade, muitas pessoas estão a descobrir – graças precisamente a um contacto inicial feito on line – a importância do encontro directo, de experiências de comunidade ou mesmo de peregrinação, que são elementos sempre importantes no caminho da fé. Procurando tornar o Evangelho presente no ambiente digital, podemos convidar as pessoas a viverem encontros de oração ou celebrações litúrgicas em lugares concretos como igrejas ou capelas. Não deveria haver falta de coerência ou unidade entre a expressão da nossa fé e o nosso testemunho do Evangelho na realidade onde somos chamados a viver, seja ela física ou digital. Sempre e de qualquer modo que nos encontremos com os outros, somos chamados a dar a conhecer o amor de Deus até aos confins da terra.
Enquanto de coração vos abençoo a todos, peço ao Espírito de Deus que sempre vos acompanhe e ilumine para poderdes ser verdadeiramente arautos e testemunhas do Evangelho. «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura» (Mc 16, 15).
Vaticano, 24 de Janeiro – Festa de São Francisco de Sales – do ano 2013.

BENEDICTUS PP. XVI